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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
13/20 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Oração a S. Gregório
Autor:
Oficina de Simon Bening
Oficina / Fabricante:
Oficina de Simão Bening
Datação:
1530 d.C. - 1534 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 13,3; largura: 9,8;
Descrição:
Fólio 20. Neste fólio a iluminura é dedicada a S. Gregório. A tarja que envolve a iluminura tem um enquadramento arquitectónico gótico. Sobre ela é aplicada um outro quadro, onde se inicia o texto do Evangelho. Este apresenta uma inicial "O" iluminada num espaço quadrangular. A letra apresenta uma decoração vegetalista a castanho e dourado sobre um fundo azul escuro. No interior da inicial estão representadas as armas papais: mitra e duas chaves sobre um fundo vermelho. O texto da oração é escrito em latim, com caracteres góticos, a vermelho e preto. O texto apresenta uma outra inicial (mais pequena) com uma decoração vegetalista a branco sobre um fundo vermelho. O enquadramento, da tarja, é pintado em tons de castanho e dourado a imitar o metal. Na tarja direita, em dois pequenos nichos, são representados, em cima, um putto que toca um instrumento e em baixo S. Paulo. A representação das duas imagens é feita de cor branca a imitar a pedra. No bas-de-page, por entre duas janelas vêem-se quatro figuras.
Incorporação:
Transferência - Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
Este Livro de Horas é tradicionalmente atribuído à Oficina de Simão de Bening. Esta atribuição resulta dos estudos comparativos com outras obras realizadas por este iluminador, como o Breviário de Grimani (Biblioteca Marciana, Veneza). Quanto ao destinatário, alguns estudiosos relacionam este códice como uma oferta de Damião de Góis a D. Catarina, e outros como pertencente ao infante D. Fernando. Ambas as posições podem ser contestadas pela representação das Armas Reais Portuguesas no fólio 1v. Dagoberto Markl avança com a hipótese de se tratar de uma encomenda do próprio rei, D. João III. Segundo a inscrição no fólio 1v., a actual encadernação foi feita em Paris, em 1755. Este Livro de Horas, pertencente às Colecções Reais, foi transferido para o Museu Nacional de Arte Antiga, proveniente do Palácio das Necessidades, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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