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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
13/10v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Calendário (mês de Outubro)
Autor:
Oficina de Simon Bening
Oficina / Fabricante:
Oficina de Simão Bening
Datação:
1530 d.C. - 1534 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 13,3; largura: 9,8;
Descrição:
Fólio 10 verso. Neste fólio a iluminura é dedicada ao mês de Outubro. Na composição principal, ao centro, no primeiro plano, vários homens dedicam-se às sementeiras dos campos. Enquanto outros parecem caçar, com arco e flecha, os corvos que tentam comer as sementes. No campo agrícola, um homem conduz os burros, que puxam a grade de estorroar as terras. Ao fundo, em frente, a um grande castelo senhorial, é representada uma cena de pesca num rio. A tarja que envolve a iluminura apresenta uma decoração arquitectónica gótica flamejante. Este enquadramento é pintado em tons de castanho e dourado a imitar o metal. No bas-de-page, várias crianças participam no jogo das argolas. Esta margem é separada do quadro principal por um outro preenchido por um texto de quatro linhas, escrito em latim.
Incorporação:
Transferência - Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
Este Livro de Horas é tradicionalmente atribuído à Oficina de Simão de Bening. Esta atribuição resulta dos estudos comparativos com outras obras realizadas por este iluminador, como o Breviário de Grimani (Biblioteca Marciana, Veneza). Quanto ao destinatário, alguns estudiosos relacionam este códice como uma oferta de Damião de Góis a D. Catarina, e outros como pertencente ao infante D. Fernando. Ambas as posições podem ser contestadas pela representação das Armas Reais Portuguesas no fólio 1v. Dagoberto Markl avança com a hipótese de se tratar de uma encomenda do próprio rei, D. João III. Segundo a inscrição no fólio 1v., a actual encadernação foi feita em Paris, em 1755. Este Livro de Horas, pertencente às Colecções Reais, foi transferido para o Museu Nacional de Arte Antiga, proveniente do Palácio das Necessidades, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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