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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/266 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
S. Pedro e S. Paulo
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 266. Iluminura incluída na oração de S. Pedro e S. Paulo. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado com um envolvimento arquitectónico gótico no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está inserido o início da oração. Na iluminura principal, os dois apóstolos são representados com os respectivos atributos (chaves, espada e livros, estando o de S. Paulo aberto). Atrás deles figura, uma muralha e respectiva porta, numa alusão à entrada na cidade de Roma onde ambos serão martirizados. O texto da oração é marcado por linhas a sanguínea, escrito com uma letra regular, em caracteres góticos e em latim a tinta vermelha e preta. Apresenta uma inicial iluminada a dourado sobre um fundo quadrangular vermelho e com uma decoração vegetalista a ouro. Nas tarjas envolventes estão representados os milagres que se associam aos dois discípulos. Do lado direito, é representada a conversão de Saulo quando este seguia a caminho de Damasco. No céu, Cristo, sobre um fundo dourado, interpela Saulo, observando-se, ao fundo, uma cidade. Em baixo, está representado o episódio da "Pesca Milagrosa" . Num barco à vela os dois apóstolos estão lá dentro, enquanto S. Pedro, já nas águas se dirige para Cristo na praia. Na tarja esquerda, navega um outro barco à vela.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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