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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/74v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Horas da Virgem - Natividade
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 74 verso. Neste fólio a iluminura, incluída nas Horas da Virgem, tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde é representada a cena principal. No topo deste quadro e nas tarjas a moldura forma um arco. No quadro principal é retratada a cena da Natividade de Jesus que pertence às orações diárias Primas. No quadro central, num ambiente noturno, observamos, à direita, a Virgem a adorar o Menino que está deitado sobre o seu próprio manto. A criança é envolvida por uma luz radiosa. Ao lado de Maria está S. José que olhando para Jesus mostra um gesto de surpresa. Junto deles a vaca presenceía também o acontecimento, mantendo-se o burro um pouco mais afastado. Ao fundo, um edifício em ruínas faz de cenário a esta cena. Nele podemos ver janelas com características góticas e por entre as portas desta construção, os pastores espreitam para ver o Menino. Nas tarjas é representado, o momento que antecedeu o do quadro principal. Na tarja inferior, S. José procura alojamento para Maria, que lhe é negado pela estalajadeira. Junto de S. José um cão parece ladrar. Nesta caminhada, Maria é auxiliada por uma bengala. À esquerda, o burro e a vaca aguardam.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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