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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/56v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Horas da Virgem - Visitação
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 56 verso. Neste fólio a iluminura tem um enquadramento por uma estreita moldura em tons de castanho e dourado. Este enquadramento forma um segundo quadro, onde está representada a cena principal. Aqui é retratada a visita da Virgem a Santa Isabel, incluída nas Horas da Virgem. Esta cena pertence às orações diárias de Laudes. A visitação é presenciada por dois anjos que seguram o manto da Virgem. Por detrás das duas primas, vemos um grande palácio senhorial. O acesso a este é feito através de uma ponte que se situa sobre um curso de água. A tarja da iluminura é independente do quadro principal. Tanto à esquerda como à direita são visíveis várias habitações, estando ambas rodeadas por densos bosques. Na da direita, um homem atravessa a vegetação com uma vara às costas, enquanto um cão corre atrás dele. Em, atravessando o bosque vê-se uma mulher com uma trouxa à cabeça. Na tarja inferior, destacam-se duas azenhas em pleno funcionamento.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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