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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/27v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Horas da Virgem - Anunciação
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 27 verso. Este fólio apresenta a iluminura que inicia as Horas da Virgem. Pertencendo esta, às orações Matinas. A iluminura tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado, e é executada a tinta preta e branca. Nela desenrola-se Anunciação do arcanjo S. Gabriel à Virgem Maria, ocorrendo esta cena num quarto. À direita, a Virgem ajoelhada, tem à sua frente um banco sobre o qual está uma pequena toalha, onde ela repousa o livro que deveria estar a ler aquando da chegada do arcanjo. Sobre a sua cabeça é representada a pomba do Espírito Santo. Ao seu lado, o arcanjo S. Gabriel ainda paira no ar, e segura na mão uma palma. No chão, à esquerda, está uma jarra com flores e junto da Virgem um fruto. Ao fundo, um pequeno pássaro saltita no mosaico. E mais atrás, à direita, está uma cama coberta por um dossel e à esquerda um escano, cujo espaldar é trabalhado, estando sobre ele uma almofada. À esquerda, uma janela e no tecto um lustre que apenas mantém uma vela acesa. Na tarja que envolve a iluminura está escrito em latim a resposta da Virgem ao arcanjo. Algumas letras são formadas por motivos fitomórficos e pintadas em tons de castanho e dourado. As restantes letras, mais pequenas, são apenas douradas.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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