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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/20v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Calendário (mês de Novembro)
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 20 verso. Iluminura dedicada ao mês de Novembro. Neste fólio a iluminura apresenta uma forma rectangular e ocupa praticamente toda a folha do livro. Esta tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado, com um envolvimento arquitectónico gótico no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro dividido em dois campos. No primeiro, o espaço destinado ao texto é definido por linhas horizontais e verticais, formando uma tabela com três colunas. Estas são preenchidas pelo: número áureo, letra dominical e pelos dias dos santos ou das festividades litúrgicas. Na coluna das letras, a letra "A", é iluminada e inscrita num fundo quadrangular decorado com motivos vegetalistas. O texto com uma letra regular é escrito em latim com caracteres góticos, a vermelho e preto. No campo seguinte, é representado o varejo dos sobreiros, cujas bolotas ao caírem no chão são um óptimo repasto para os porcos que delas se alimentam. Estes sobreiros mostram com grande realce o corte da cortiça que já havia sido feito. Na tarja da direita, em baixo, um camponês semeia o campo e um pouco mais afastado observa-se uma parelha de bois a puxar a grade de estorroar. Um pouco mais acima um homem faz as suas sementeiras rodeado por algumas aves. Na tarja da esquerda, vários camponeses lavram as terras. E na tarja superior uma ave persegue uma outra.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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