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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/3 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Letra Dominical
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 3. Neste fólio estão representadas as notas do cômputo ou tábuas astronómicas, sendo este dedicado à letra dominical. A folha está marcada por uma esquadria, a sanguínea, que determina um rectângulo central preenchido pela iluminura. Esta tem um enquadramento à maneira de moldura, em tons de castanho e dourado, apresentando-se dividida em dois campos sobrepostos. No superior (maior) sobre um fundo de céu azul e nuvens mais escuras encontra-se inscrita uma tabela circular com dois anéis divididos geometricamente em pequenas áreas. Em ambos, os campos são preenchidos por letras pintadas a preto e apenas a letra "A" a vermelho. No círculo exterior, a sucessão de letras dominicais, marca os anos e sempre que estes coincidem com outra letra que figura no círculo subsequente, temos a indicação de que esse ano é bisexto. Este círculo é encimado pela cruz de Cristo. No seu interior é representado um céu noturno, com nuvens densas e onde a lua surge à direita. O espaço destinado ao texto é definido por linhas a sanguínea e apresenta uma inicial fitomórfica dourada inscrita num espaço quadrangular de fundo vermelho. O texto é escrito com caracteres góticos regulares, em português, a preto e a data de 1517 é escrita em algarismos árabes.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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