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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
1365 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Painéis de São Vicente de Fora
Título:
Painel dos Cavaleiros
Autor:
Nuno Gonçalves
Datação:
1450 d.C. - 1490 d.C.
Matéria:
Óleo e Têmpera (?)
Suporte:
Madeira de Carvalho
Técnica:
Pintura a óleo e têmpera (?)
Dimensões (cm):
altura: 206,6; largura: 60,4; espessura: 2,2;
Descrição:
Ocupam os dois primeiros planos da pintura três cavaleiros, vestindo ricos trajes de corte. Dois têm a cabeça coberta com gorros; o do primeiro plano tem a cabeça descoberta. Todos estão armados com espadas. Segue-se-lhes uma figura barbada e de farta cabeleira negra, coberta por uma capelina de aço, tauxiada de ouro. Os quatro eclesiásticos que se vêem no fundo da composição vestem sobrepelizes e têm a cabeça coberta com barretes roxos.
Incorporação:
Transferência - Paço de S. Vicente de Fora, Lisboa
Origem / Historial:
O políptico pertenceu no século XVIII à Mitra Patriarcal e foi descoberto em 1882 no Paço de S. Vicente de Fora. As tábuas deram entrada na Academia Real de Belas Artes de Lisboa em Abril de 1909, a fim de serem restauradas por Luciano Freire. Terminado o restauro, estiveram expostas na Academia a partir de 7 de Maio de 1910. Após a proclamação da República, os Painéis foram incorporados no património do Estado e, em 24 de Março de 1912, realizou-se a sua inauguração no Museu Nacional de Arte Antiga. No seu livro de 1910 ("O pintor Nuno Gonçalves"), José de Figueiredo apresentou as conclusões dos primeiros trabalhos e exames por si empreendidos. Com base numa datação que situa a obra na época do rei D. Afonso V (1448-81) e a partir do testemunho de Francisco de Holanda (1548), Figueiredo atribui os painéis ao pintor Nuno Gonçalves e propõe a sua identificação com elementos do retábulo quatrocentista de S. Vicente da Sé de Lisboa. Propõe uma leitura da obra centrada no culto de S. Vicente enquanto figura inspiradora das conquistas marroquinas encaradas como cruzada contra os infiéis. É ainda Figueiredo quem confere aos diferentes painéis os nomes convencionais por que hoje continuam a ser designados. A partir do livro de Figueiredo estabeleceu-se, até à actualidade, uma enorme polémica sobre todos os aspectos da obra (iconográficos, históricos, estéticos, etc) suscitando uma vastíssima bibliografia com múltiplas teses interpretativas, globais ou de pormenor. Para além da sua singularidade epocal e no contexto europeu, o carácter eminentemente problemático da origem e significado desta obra conferem-lhe, desde há um século, um estatuto de peça central na história da arte portuguesa. * Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *
 
     
     
   
     
     
     
 
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