MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
quinta-feira, 25 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/129v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Ofício dos Mortos
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho.
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro.
Dimensões (cm):
altura: 14,0; largura: 11,0;
Descrição:
Fólio 129 verso. Primeiro dos dois fólios relativos ao "Ofício dos Mortos". Na iluminura central está representado um cerimonial fúnebre (exéquias de D.João II, segundo Vasco Graça Moura) dentro de uma Igreja. Na nave central, antes do transepto, está a urna colocado sobre uma espécie de catafalco rodeado de tochas. Em volta estão vários religiosos, sentados no que pode ser um cadeiral, outros de pé no espaço que corresponde ao transepto. Dos pilares que sustentam os arcos da nave central pendem bandeiras com o escudo português sobre fundo negro, colocado também ao fundo, na capela mor sob um retábulo. Na tarja representa-se um cortejo fúnebre (enterro de D.Manuel). Em baixo, um cavalo transporta o ataúde, a seu lado vai um pagem a pé e a restante comitiva a cavalo com tochas na mão, que se estende pelo lado esquerdo da tarja, que é totalmente dominada pela representação do Paço da Ribeira. Salienta-se a Galeria das Damas e a Ribeira das Naus, à esquerda, e uma janelas com decoração manuelina, à direita.
Incorporação:
Transferência - Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica