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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/98v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Horas da Virgem - Repouso na Fuga para o Egipto
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho.
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro.
Dimensões (cm):
altura: 14,0; largura: 11,0;
Descrição:
Fólio 98 verso. Fólio iluminado incluído nas "Horas da Virgem", representando o "Repouso na fuga para o Egipto". Na iluminura central a Sagrada Família é assistida por três anjos, de joelhos à direita, que oferecem comida. Ao centro, a Virgem inclina-se para um fonte, recolhendo água num pequeno recipiente para dar de beber ao Menino que está ao seu colo. À esquerda, S.José está de pé, olhando para cima, erguendo o saio para receber frutas (tâmaras) que três anjos colhem e atiram de cima de uma palmeira. Em segundo plano, junto às palmeiras e a um maciço de árvores, o burro pasta. Ao longe pode observar-se, no cimo de uma escarpa, a queda do ídolo e, junto a um campo de trigo, Herodes chefiando um grupo de perseguidores. A tarja que envolve este quadro é composta por elementos exóticos. Em baixo, numa paisagem que parece ser asiática (ou africana) podem observar-se vários nativos dentro e fora de tendas, junto a algumas palmeiras, carregando fardos ou crianças. Um deles conduz um elefante e outros dois camelos. À esquerda, uma caravana de camelos circunda uma escarpa onde se repete a cena da queda do ídolo. À direita, pode observar-se um rinoceronte (?) também junto a uma escarpa.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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