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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/25 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Evangelho de S. João
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho.
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro.
Dimensões (cm):
altura: 14,0; largura: 11,0;
Descrição:
Fólio 25, que inicia o Evangelho segundo S. João. Na inicial "I" iluminada está representado S. João em Patmos, acompanhado pela águia que o identifica iconograficamente. Enquanto escreve num livro, é surpreendido pela aparição da Virgem com o Menino no céu. Está encostado a uma rocha que se prolonga integrando-se na paisagem da tarja. Ao longe pode observar-se o pôr-do-sol no mar, uma enseada onde navegam alguns barcos, e uma costa montanhosa. Na tarja está representado o Paço da Ribeira, na parte inferior, o casario de Lisboa, onde se destaca a representação do Castelo de S.Jorge, à direita, e a zona ribeirinha fora das muralhas da cidade, à esquerda. Em primeiro plano, na parte inferior, podem observar-se vários barcos que sulcam o rio Tejo (ao longo da margem esquerda) ou que ali estão estacionados. Em frente ao Palácio Real constroem-se embarcações, colocadas lado a lado na margem, junto ao rio.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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