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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
1638 Mov
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Mobiliário
Denominação:
Biombo (par)
Autores:
Kano Domi
Desconhecido
Local de Execução:
Japão
Datação:
1593 d.C. - 1601 d.C.
Matéria:
Madeira de criptómeria, papel de amoreira, pigmentos minerais e aglutinante, folha de ouro, pó de ouro e prata, laca, ferragens de cobre douradas.
Suporte:
Madeira, papel.
Técnica:
Formados por um numero par de folhas unidos por moldura articulada e por charneiras de papel. Sobre um engradado leve de madeira colavam-se sobrepostas folhas de papel de amoreira da mais espessa para a mais fina, até se obter uma superficie lisa e resistente que irá receber decoração. Revestidas parcialmente a folha de ouro, são decoradas com pintura a têmpera. Reverso com decoração a pó de prata.
Dimensões (cm):
altura: 172,8; espessura: 2; comprimento: 380,8 (aberto);
Descrição:
Este biombo articulado constituido por seis folhas, faz parte de um par. Executado numa estrutura leve de engradado em madeira, coberta por sucessivas folhas de papel de forma a obter uma superficie uniforme onde o artista desenvolve o seu tema utilizando, neste caso, cores vibrantes, enquadradas por grandes superficies em ouro. Debruado a seda, é rematado por moldura lacada protegida por ferragens em cobre. O reverso liso decorado com esquirolas metálicas, demonstra que se destinava a espaços de cerimonial. Este par atribuido ao pintor Kano Domi, descreve visualmente da esquerda para a direita, episodios das actividades religiosas e comerciais dos portugueses no Japão. Aos pintores da escola de Kano a quem cabia retratar o quotidiano, não podia escapar o espanto e a curiosidade que causava a chegada do barco negro a Nagasaki. Na nau, caracterizada com imponentes castelos de proa e popa e propositadamente sem velas, com seus cestos de vigias nos três mastros, uma tripulação, cuja habilidade o pintor não deixou de caricaturar fazendo malabarismos nos estais que ligam os mastros, afadiga-se no desembarque, sob o olhar atento de um jesuita, transferindo as mercadorias para um batel, enquanto o capitão-mor, oficiais e mercadores negoceiam no convés, confortavelmente sentados. Uns e outros são facilmente identificáveis pelo pormenor e detalhe posto nas indumentárias. Na praia destacando-se do grupo, dois personagens hierarquicamente superiores, munidos de apito preso em grossas cadeias de ouro (Santos, 1998), sentados em cadeiras de tesoura de origem chinesa, fiscalizam atentamente a descarga do batel: seda em fardos e enrolada, arquetas e caixas lacadas chinesas (?), e um sem numero de outras mercadorias preciosas. Na terra firme confundindo-se com o céu numa mancha dourada em diagonal à direita, não faltam os delicados pinheiros, enquanto que o mar de tonalidades negras e prateadas desenrola-se no imbrincado das suas ondas entrando na terra em estreitos braços.
Incorporação:
Compra - Transitou do Ministério das Finanças para o MNAA.
Origem / Historial:
Adquiridos nos anos trinta num pequeno castelo de daimio em Sacai perto de Osaca, pelo especialista japonês Tadao Takamizawa e cedidos a Costa Carneiro de quem o professor era muito amigo, (assim consta na ficha da peça). Costa Carneiro foi nomeado de 1925 a 1930, para Tóquio como Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário, representou Portugal como Embaixador Extraordinário nas cerimónias do funeral do Imperador do Japão e nas de coroação do novo imperador Hiroito. * Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006;18/07/2006 * Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: Rak 1968-1 a; Denominação: Biombo par; Localização: Rikjsmuseum Amsterdam Nº de inventário: M.N.S.R. inv.864/865; Denominação: Biombo par; Localização: Museu Nacional Soares dos Reis.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Exhibition of Portuguese Art, 800-1800.

Royal Academy Arts, Londres.

1955

Museu Nacional de Arte Antiga, Lissabon

Bonn, Kunst-und Ausstellungshalle der Bundesrepublik Deutschland

1999-03-26

1999-07-11

Via Orientalis / Japão

Tóquio, Shizuoka, Kioto, Oita,

1993-04

1993-10

Arte Namban

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

1981-06

XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura "Os Descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento"

Lisboa, Mosteiro dos Jerónimos

1983-05

1983-10

Arte Namban, os portugueses no Japão

Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa

1990

Outro Mundo Novo Vimos

Museu Nacional de Arte Antiga, org. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses

2001-07-21

2001-11-04

O rio e o mar na vida da cidade

Casa do Infante, Porto

1963-06

The Namban art of Japan

The National Museum of Art, Osaka

1986

Art Namban les Portugais au Japon - Europália 89/Japon

Bruxelles, Musées Royaux d'Art et Histoire

1989-09-30

1989-12-17

Exposição de Arte Portuguesa e Ultramarina

Museu Nacional de Machado de Castro

1963-08-02

1963-10-22

Encompassing the Globe. Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII

Museu Nacional de Arte Antiga

2009-07-15

2009-11-01

 
     
     
   
     
     
     
 
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