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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
310 Des
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Título:
Anfiteatro pomposamente ornato
Autor:
Bibiena, Francesco Galli
Datação:
1719 d.C.
Matéria:
Papel, tinta sépia
Suporte:
Papel
Técnica:
Desenho à pena aguarelado a sépia
Dimensões (cm):
altura: 31,5; largura: 28,2;
Descrição:
Composição cenográfica de estrutura arquitectónica de que se vê, na metade direita da folha o exterior e à esquerda o interior unidas ao centro num brasão de armas colocado na balaustrada e num obelisco. Galeria circular, à esquerda, decorada com três estátuas de guerreiros junto às colunas e três brasões de armas cegos na balustrada do segundo registo, com arcadas dispostas em círculo decoradas no seu interior com cortinas. À direita, a mesma galeria circular é decorada com uma estátua de um guerreiro junto às colunas, e outra que representa três figuras femininas nuas, rodeadas de motivos vegetalistas, colocada ao nível do chão; na balaustrada estão dois brasões de armas cegos e um baldaquino; à direita, duas colunas fazem uma ligação do piso inferior a uma galeria superior, que não se encontra na parte esquerda do desenho, cuja balaustrada ostenta metade de um brasão de armas cego. Ao fundo, para lá do espaço descrito, podem observar-se outras estruturas arquitectónicas semelhantes. Este cenário foi inicialmente relacionado com a ópera "Lucio Vero" (1º acto, 3ª cena) (Lisboa, 1905). Opinião confirmada por J. M. Silva Correia (1969) pela correspondência da inscrição do verso com a descrição do libreto. Recentemente, foi colocada a hipótese de se tratar de um estudo para o cenário executado por Francesco Galli Bibiena e integrado no espectáculo de carnaval de 1719 no teatro d' Alibert (E.Tamburini, 2000).
Incorporação:
Transferência - Academia Real de Belas Artes de Lisboa
Origem / Historial:
O desenho chegou a Portugal pela mão de Giovanni Carlo Sicino Bibiena em 1751/52 quando este foi encarregue pelo rei D.José I de modernizar os serviços teatrais. O seu percurso durante os 100 anos seguintes é pouco conhecido. Sabe-se apenas que deu entrada na Academia Real de Belas Artes de Lisboa, em época indeterminada, sendo posteriormente, em 1884, transferido para o Museu de Belas Artes, futuro MNAA.
 
     
     
   
     
     
     
 
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