Origem / Historial:
Como o seu par, a pintura foi trazida para Portugal por Carlota Joaquina de Bourbon (1775-1839) na ocasião do seu casamento com o príncipe D. João, futuro D. João VI (1767-1826), em 1785. No início do século XIX pertencia ao recheio do Palácio do Ramalhão (Sintra), na posse da família real desde 1802, que se veio a tornar depois na residência privativa de D. Carlota Joaquina. O Estado comprou ambas as pinturas no leilão dos bens da rainha (1844-1848), passando a fazer parte da Galeria de Pintura da Academia Real de belas-Artes d Lisboa e, depois, do Museu Nacional de Arte Antiga.
* Forma de Protecção: classificação;
Nível de classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *