MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
terça-feira, 23 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
799 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
São Cosme, São Tomé e São Damião
Título:
São Cosme, São Tomé e São Damião
Autor:
Francisco Henriques
Datação:
1508 d.C. - 1511 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 254; largura: 206;
Descrição:
Os três santos, facilmente identificáveis pelos caracteres góticos dourados que se inscrevem nos ladrilhos, surjem representados num compartimento de pavimento policromado, em cuja parede fundeira se rasga uma abertura que dá acesso ao exterior preenchido por arquitecuras e duas figuras femininas acompanhadas por uma criança. À esquerda, encontra-se São Cosme que, vestido de doutor, enverga hábito vermelho, camurça verde escura debroada de pele e gorra preta. Padroeiro dos médicos, dos cirurgiões, farmacêuticos, barbeiros e herbanários, juntamente com São Damião, o seu irmão gémeo, São Cosme segura nas mãos um rolo de papel e um frasco de vidro, possivelmente um urinol, objecto que a par do estojo de cirurgião, do vaso de farmácia, da caixa de ungentos e de uma lanceta ou espátula, é um dos atributos dos dois santos. No centro da composição figura São Tomé, com veste amarela coberta por um amplo manto verde escuro, descalço e cabeça descoberta. Apoia a mão direita numa lança, o instrumento do seu martírio, e segura com a mão esquerda um saco com um livro no interior. São Damião, que tal como São Cosme apresenta hábito doutoral, tem uma veste verde debroada a pele e, sobre esta, uma túnica castanha com cabeção e punhos de arminho. A caixa que tem na mão esquerda poderá ser uma alusão à caixa de ungentos, ao passo que na mão direita segura um livro aberto para o qual dirige o seu olhar. Particularmente interessante é o conjunto de objectos expostos numa prateleira de madeira colocada na parede esquerda da habitação. Ladeados por um castiçal dourado, um jarro de faiança e um frasco de vidro, encontram-se alguns livros em cuja encadernação é possível ler-se os nomes dos autores: Boécio e Terêncio.
Incorporação:
Outro - Transferência: Convento de São Francisco (Évora)
Origem / Historial:
Este quadro, assim como ''Nossa Senhora da Graça com o Menino entre Santa Julita e São Querito'' (MNAA); «O Profeta Daniel Julgando a Casta Susana'' (Museu Regional de Évora); Aparição de Cristo a Maria Madalena'' (MNAA); ''Pentecostes'' (MNAA) e ''Virgem das Neves'' (MNAA), era um dos painéis que decoravam as capelas laterais da Igreja de São Francisco de Évora. De acordo com Dagoberto Markl (cf. catálogo da exposição Francisco Henriques. Um Pintor em Évora no Tempo de D. Manuel), é possível concluir que os painéis ''O Profeta Daniel Julgando a Casta Susana'' e ''São Cosme, São Tomé e São Damião'' estariam colocados no lado do Evangelho, colocando-se ''Nossa Senhora da Graça com o Menino entre Santa Julita e São Querito'' e o ''Pentecostes'' do lado da Epístola. A localização, quer da ''Aparição de Cristo a Maria Madalena'', quer da ''Virgem das Neves'', é uma incógnita. Contudo, e segundo Dagoberto Markl, é possível que este último figurasse na Capela de Nossa Senhora da Guia. * Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Portuguese Art 800-1800

Londres, Royal Academy of Arts

1955-10-29

1956-02-19

Os Primitivos Portugueses (1450-1550)

Lisboa

1940-06

Portugal em Sevilha. Exposição Cultural da Época dos Descobrimentos

Sevilha

1929-03

1929-09

Francisco Henriques. Um Pintor em Évora no Tempo de D. Manuel

Évora, Museu do Artesanato (Celeiro)

1997-07-24

1997-12-31

 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica