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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
27 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Tríptico dos Infantes
Título:
O Príncipe D. João e São João Baptista
Autor:
Desconhecido
Datação:
1515 d.C. - 1518 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 157; largura: 67,5;
Descrição:
Esta pintura constitui o primeiro retrato do Príncipe D. João, futuro rei D. João III que, à data da realização do designado "Tríptico dos Infantes", deveria contar cerca de 13-15 anos. Orando de joelhos, envergando ricos panejamentos e um colar de ouro com pedras incrustradas e motivos decorativos em forma de S, o Príncipe surge acompanhado pelo seu santo padroeiro São João Baptista que, envolto numa túnica castanha e manto vermelho, apoia a mão direita no ombro do infante. A cena decorre dentro de um compartimento cuja parede de fundo é constituída por uma arcaria de colunas marmoreadas e capitéis dourados que se abre sobre um céu azul. Cobrindo parte desta arcaria encontra-se armado um pano de armar verde que imprime uma nota de recolhimento e intimidade.
Incorporação:
Transferência - Mosteiro Real de Nossa Senhora da Serra (Almeirim)
Origem / Historial:
Este quadro, assim como ''A Virgem e o Menino'' e ''O Princípe D. Luís (?) e um Santo Dominicano'', pertenceram ao Mosteiro Real de Nossa Senhora da Serra, em Almeirim, segundo apurou José Alberto Seabra de Carvalho. Na segunda metade do século XIX deram entrada nos acervos que estão na base da constituição da colecção de pintura do Museu Nacional de Arte Antiga, sendo então atribuídos ao pintor Grão Vasco (Raczynski). Em 1888, Carl Justi agrupou os três painéis num tríptico, apontando como seu autor um mestre desconhecido integrado na designada ''escola luso-flamenga''. Desde então, e até anos recentes, esta obra é dada como oriunda dos conventos extintos e designada pelo ''Tríptico dos Infantes''. Como provável autor apontaram-se os nomes de Frei Carlos (Bertaux e Figueiredo), Francisco Henriques com colaboração de Frei Carlos (Reinaldo dos Santos) e Mestre da Lourinhã (Reis-Santos). O primeiro restauro a que foi submetido o conjunto, que teve lugar em 1910 pela mão de Luciano Freire, revelou que a uniformidade dos fundos escamoteava uma leitura e interpretação corretas da obra, pondo inclusive em causa o seu agrupamento em tríptico. De acordo com as pesquisas efectuadas por José Alberto Seabra, sabe-se hoje que os painéis em questão procedem do altar-mor do já mencionado Convento Real de Almeirim, instituição que foi fundada pelo rei D. Manuel I e decorado com réditos da Rainha D. Maria. Na ''Crónica de S. Domingos'', de 1623, Frei Luís de Sousa descreve o retábulo como sendo constituído por vários painéis e tendo representadas as figuras do próprio Rei, da Rainha e dos seus descendentes orando à Virgem Maria. De facto, o cronista refere que D. Manuel «não só mandou fazer a Casa como tratou de a ornar por muitos modos», como foi «o primeiro a dar-lhe hum retabolo, em que se mandou retratar com a Rainha Dona Maria; e despois todos seus filhos e filhas, que hoje dura.» De acordo com o relato de Frei Inácio da Piedade e Vasconcelos na História de Santarém Edificada, no século XVIII, mais precisamente em 1740, a obra continuava montada na capela-mor do mosteiro, o qual, porém, se encontrava em ruínas aquando da extinção das ordens religiosas em 1834. Segundo se pode inferir da documentação, do retábulo original desapareceram, pois, os painés com os retratos de D. Manuel e D. Maria, D. Isabel, D. Beatriz, D. Fernando, D. Afonso e D. Henrique. Nas pinturas que chegaram até aos nossos dias estão representados D. João e D. Luís, permanecendo ainda um painel central do conjunto retabular - A Virgem com o Menino. O facto de se situar a realização do retábulo cerca de 1515, prende-se com o facto de Frei Luís de Sousa mencionar como uma das personagens retratadas o Infante D. Henrique, o qual «(...) não se contentando de estar retratado com seu pai, e irmãos no retabolo da Capella mór em idade pueril, se mandou retratar despois de velho, diante do Crucifixo do Altar de Jesus (...)». Uma vez que D. Henrique nasceu em Janeiro de 1512 e se faz alusão à sua ''idade pueril'', é válida a hipótese de colocar esta empreitada entre os anos de 1515-1518, ano da morte da Rainha D. Maria. Por outro lado, e admitindo-se como cerca de 1515 o ano da feitura da obra, tal significa que os dois príncipes representados - D. João e D. Luís (?) - teriam na altura 13 e 9 anos, respectivamente, o que está em concordância com a figuração das personagens no retábulo.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

Portuguese Art 800-1800

Londres, Royal Academy of Arts

1955-10-29

1956-02-19

Os Primitivos Portugueses (1450-1550)

Lisboa

1940-06

No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos Descobrimentos

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1992-06

1992-12

Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento.XVII Exp.Europeia de Arte,Ciência e Cultura do Conselho da Euro

Lisboa, Núcleo da Casa dos Bicos, "O Homem e a Hora São Um Só", A Dinastia de Avis

1983-06

1983-09

Ai Confini della Terra. Scultura e arte in Portogallo 1300-1500

Rimini (Palazzi dell'Arengo e del Podestà)

2000-04-09

2000-09-03

O Sentido das Imagens. Escultura e Arte em Portugal 1300-1500

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

2000-10-26

2001-01-14

La Paz y la Guerra en la Época del Tratado de Tordesillas

Burgos, Monasterio de S. Juan

1994

1995

 
     
     
   
     
     
     
 
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