Origem / Historial:
Encomenda de D. Maria I para o convento de Nossa Senhora da Conceição de Arroios, em Lisboa, cujos primeiros pagamentos estão documentados e datados de 1783. Joaquim Machado de Castro dirigiu os trabalhos, o marceneiro e entalhador José de Abreu do Ó executou a cadeira, e a pintura e dourados ficaram a cargo de Tomás Lopes. Em 24 de Julho de 1784, Joaquim Machado de Castro assina o recibo, no valor de e 112$440, da despesa que se fez com a imagem, nomeadamente com a madeira, que identifica como sendo de pinho da Flandres, com o grude e os pregos, com o trabalho do carpinteiro, dos escultores, e do ourives da prata. Em documento de 3 de Março de 1784, Joaquim Fellipe Duarte, ourives, passara recibo do diadema de prata ("de patacas feito à maneira de pedras abrilhantadas"), e do resplendor de prata para "a Menina da mesma santa". Estas peças não fazem, hoje, parte do conjunto.
A imagem deu entrada nas colecções do Museu de Arte Antiga em 1928, proveniente do Hospital de São José. A história do seu percurso até ao Hospital de São José é desconhecida.
* Forma de Protecção: classificação;
Nível de Classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *