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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
357 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Visão de Santo Antão
Título:
Visão de Santo Antão
Autor:
Mestre dos Arcos
Datação:
1530 d.C. - 1550 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 148; largura: 59;
Descrição:
Segundo o texto de S. Jerónimo, depois do encontro com S. Paulo 1º Eremita (cf. 284 Pint) Santo Antão retornou ao seu eremitério no deserto da Tebaida. Só lhe faltavam três horas de caminho quando viu "entre tropéis de anjos, entre coros de profetas e apóstolos, Paulo, que resplandecente como a brancura da neve ascendia às alturas"; ajoelhou-se então por terra e, entre prantos e gemidos, disse: "Porque me deixas, Paulo? Porque vais sem te despedir? Tão tarde te conheço, e tão cedo de mim partes...". A pintura representa precisamente este passo da Vida de S. Paulo escrita por S. Jerónimo, o momento em que Santo Antão, ajoelhado, se lamenta perante a ascensão da alma do seu companheiro aos Céus. A pintura está amputada pelo menos do lado direito, aí devendo ter estado representada, em cena secundária, a morte de S. Paulo 1º Eremita.
Incorporação:
Outro - Transferência: Convento de São Bento da Saúde (Lisboa)
Origem / Historial:
A "Visão de Santo Antão" forma, juntamente com a "Pregação de São João Baptista", "Santo Antão e São Paulo Eremita", "São Jerónimo" e "Santo Antão e o Sátiro", um conjunto designado por "série dos arcos" devido à arcaria que se rasga sobre um fundo azul e que corre a parte inferior de todas as tábuas. O "Retábulo do Mestre dos Arcos", nome pelo qual também é conhecido, não foi ainda objecto de um estudo aprofundado, com excepção da contribuição de Luís Reis-Santos que atribuíu as tábuas a Gregório Lopes, o que, contudo, não deixa de levantar alguns problemas, uma vez que estas pinturas não se enquadram plenamente no estilo do pintor. Este quadro, tal como os restantes quatro painéis que compunham o conjunto da "série dos arcos", provêm do Convento de São Bento da Saúde (Lisboa), embora tudo indique que não seriam originários desta instituição beneditina, construída em 1598, ou seja, numa data posterior à feitura dos painéis.
 
     
     
   
     
     
     
 
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