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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/276 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Santo António
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Velino
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14,2; largura: 10,8;
Descrição:
Fólio 276. "Na iluminura incluída no início do texto da oração a Santo António (De sancto anthonio de padua), assiste-se à pregação do taumaturgo aos peixes e aves marinhas. O santo, de joelho em terra, debruça-se perante o seu auditório; atrás de si um outro franciscano mostra a sua surpresa. O episódio é presenciado na iluminura por Jesus Menino envolvido numa auréola luminosa. Nas tarjas, em redor, assiste-se ao Milagre Eucarístico, ou da Mula. No adro de uma pequena igreja românico-gótica, sobre cujo pórtico se vê uma estátua (talvez S. Francisco) coberta por elaborado baldaquino, Santo António, acompanhado por outros franciscanos e perante o pasmo do herético Guillard, trajando à indiana, de turbante e alfange, consegue que a mula, face a um molho de feno e à hóstia consagrada, se incline perante esta, recusando aquele." (Markl, 1983)
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.
 
     
     
   
     
     
     
 
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