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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14 Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Matéria:
Fólios: velino, folha de ouro. Encadernação: madeira, seda.
Suporte:
Fólios: velino. Encadernação: madeira
Técnica:
Fólios: tempera e folha de ouro. Encadernação: forrada a veludo lavrado
Dimensões (cm):
altura: 15; largura: 11;
Descrição:
O livro é constituído por 304 fólios de pergaminho muito fino, escritas na frente e no verso, num total de 607 páginas. Destas, 18 encontram-se em branco. As letras, traçadas a negro e preto, inscrevem-se em linhas pautadas a vermelho que nunca ultrapassam doze por página. Tem 58 páginas iluminadas. Todas as folhas apresentam as mesmas dimensões por terem sido aparadas e douradas durante o processo de encadernação feita no século XVIII. Esta consiste em duas pranchas de madeira forradas de veludo carmesim com guardas de papel, sendo a primeira e última folha também de papel. Os 304 fólios são cosidos, formando 38 cadernos contendo número desigual de fólios. O livro é escrito em latim com excepção do texto que acompanha as tábuas astronómicas. O livro é composto pelas seguintes partes: Tábuas Astronómicas, Calendário, Evangelho segundo São João, Horas da Virgem, Ofício dos Mortos, Horas da Cruz, Santoral, Evangelho segundo São Marcos.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades.
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais. * Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *
 
     
     
   
     
     
     
 
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