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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional do Azulejo
N.º de Inventário:
MNAz 123 Esc
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Peça do Presépio da Madre de Deus
Título:
Cortejo de árabes
Autor:
Ferreira, António e Dionísio (atribuído)
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Lisboa, Portugal
Datação:
1700 d.C. - 1730 d.C.
Matéria:
Barro
Suporte:
Barro cozido (terracota)
Técnica:
Modelação Policromia a frio: pintura a têmpera ou técnica mista (óleo e ovo)
Dimensões (cm):
altura: 30 cm; largura: 45 cm; profundidade: 14 cm;
Descrição:
Grupo escultórico constituído por quatro personagens masculinas conduzindo três cavalos a pé. O primeiro, jovem, iniciando um movimento de corrida, segura com a mão esquerda um cavalo empinado, olhando-o com a cabeça em torção acentuada sobre o ombro esquerdo. Por detrás dele caminham, calmamente, os restantes homens, conduzindo os respetivos cavalos a trote. Todos eles trajam turbantes de tipo árabe. O cavalo branco empinado, em primeiro plano, tem um manto a cobrir o seu dorso, de fundo azul com elementos vegetalistas a dourado e franjas douradas.
Incorporação:
Transferência - Desmontado na década de 1830, do espaço para que foi concebido, por possível extinção das ordens religiosas, veio a integrar as colecções do Museu Nacional de Arte Antiga. O presépio regressou ao Convento da Madre de Deus em 1985, a título de depósito. Foi autorizada a sua transferência a título definitivo para as colecções do Museu Nacional do Azulejo por despacho de 31 de Julho de 2009, do Director do Instituto dos Museus e da Conservação.
Origem / Historial:
Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devem recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006;18/07/2006 O presépio (no qual se integra esta peça) provém do antigo Convento da Madre de Deus (hoje MNAz). Foi colocado originalmente num espaço próprio conhecido por Sala do Presépio, contíguo à Capela de Santo António, no segundo piso do edifício do convento ou casa do antecoro. Entre as possíveis circunstâncias em que se situou a encomenda do presépio poderá ter estado um programa de glorificação da Virgem, no qual se enquadra a recepção de dádivas vindas de Roma, em 1731, sob a forma de relíquias várias relacionadas com a Virgem, incluindo, por exemplo, uma tábua do presépio ou berço. Entre os encomendantes prováveis são apontados D. João V e o padre José Pacheco, ou ainda D. Pedro II ou D. Catarina de Bragança. A sua função inicial relacionava-se com a celebração da Natividade realizada em ambiente de clausura. A função actual de objecto museológico decorreu da sua incorporação pelo Estado após o decreto de extinção das ordens religiosas que se prolongou neste caso, por se tratar de um convento feminino, até à morte da última freira, ocorrida em 1871. Não se sabe exactamente quando terá sido desmontado, mas sabe-se que quando foi incorporado no acervo do MNAA (ou Museu Nacional de Belas Artes e Arqueologia até 1884) já estaria desmontado. A primeira exposição museológica de algumas das suas peças isoladas do conjunto ocorreu em 1882 na Exposição de Arte Ornamental Portuguesa e Hespanhola (não foi o caso desta peça). Existiu um projecto de montagem do presépio na sua casa original nos anos 80 (onde entretanto se instalou o MNAz), motivando o seu regresso em 1985, a título de depósito. Só em Dezembro 2006 foi possível a sua exposição ao público, através de um protocolo celebrado entre o Instituto Português de Museus e o grupo EDIFER que financiou o projecto e a montagem.
 
     
     
   
     
     
     
 
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