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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Francisco Tavares Proença Júnior
N.º de Inventário:
10.36 MFTPJ
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Fíbula
Autor:
Desconhecido
Datação:
IV a.C. - I d.C. - Romana
Matéria:
Bronze
Técnica:
Molde
Dimensões (cm):
largura: 4; espessura: 1,6; comprimento: 5,4;
Descrição:
Fíbula em bronze, de pé voltado e moldurado, de tradição indígena, do tipo Schüle 4h. Este elemento de fixação de vestuário constitui um artigo de tradição local, indígena. O arco é peraltado, com uma crista longitudinal saliente e as extremidades, quer a que marca a ligação ao eixo e mola, quer a que forma a goteira e o arranque do pé, encontram-se molduradas (veja-se o desenho de Tavares de Proença Júnior). O pé, voltado, ostenta um conjunto de molduras, e é rematado por uma espécie de taça, que poderia ter recebido um engaste em vidro. Retira a sua inspiração de modelos da primeira Idade do Ferro, embora assuma uma marcada singularidade. O primeiro exemplar publicado, genericamente enquadrável neste tipo, foi recolhido em Trás-os-Montes, nos inícios do século XX. Desde então, foi correntemente designada como "fíbula de tipo transmontano", com uma suposta filiação em tradições típicas da Mesete hispânica. No entanto, a investigação arqueológica veio demonstrar que se trata na realidade de um tipo muito difundido no ocidente, particularmente no sudoeste da Península Ibérica e Estremadura portuguesa, onde assume diversas variantes, bem distintas dos presumidos protótipos do interior peninsular. Por essa razão, admite-se que possa ser uma destas regiões o seu núcleo original de criação e generalização. O âmbito cronológico do seu fabrico e uso situa-se entre o século IV a.C. e o I d.C.. O exemplar em apreço, que se encontrava mais bem conservado quando foi adquirido por Tavares de Proença, foi incorrectamente atribuído ao castelo de Castelo Branco, por José Leite de Vasconcellos, que dele publicou desenho e descrição, em 1920, nas páginas de O Archeólogo Português. Descrição de Carlos Fabião (2004)
Incorporação:
Doação - Francisco Tavares Proença Júnior
Proveniência:
S. Sebastião do Freixo.
Origem / Historial:
No caderno " Apontamentos sobre os vestígios archeologicos existentes em volta de Castelo Branco" , começado a 20.07.1903, refere que a peça foi achada por António Frazão, que posteriormente a ofereceu ao senhor Joaquim Alfaiate e que por sua vez a deu a Francisco Tavares Proença Júnior.
 
     
     
   
     
     
     
 
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