Origem / Historial:
Peça única, exemplificativa do hábito de Rafael Bordalo Pinheiro produzir peças destinadas a ofertas ou a celebrar ocasiões especiais. Esta peça foi executada para oferecer ao médico, chamado Drº Feijão (Francisco Augusto de Oliveira Feijão), que tratou Rafael Bordalo Pinheiro de um antraz em 1888. Toda a iconografia da peça faz alusão ao apelido do médico, com ramos e folhas e vagens de feijoeiro, bem como as mãos com asas que trataram Bordalo, dando um sentido espiritual, por ter sido o médico que o curou.
Trata-se de uma peça de oferta, em sinal de agradecimento e que fica para a memória, de grande valor artístico e técnico.
Esta peça fez parte da colecção Alfredo Lucas Cabral tendo vindo a integrar em 1979, o primeiro núcleo expositivo das colecções do Museu.