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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2467
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato de Francisco de Almeida Moreira
Datação:
1940 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Dimensões (cm):
altura: 88; largura: 73;
Descrição:
O retrato oferecido ao Museu pelo pintor com a dedicatória “Ao Museu de Grão Vasco, perpetuando a memória do seu 1.º Director perante esta sua grande obra, oferece como viseense e como artista – Almeida e Silva | Viseu 1940” trata-se de um retrato do fundador do Museu, o Capitão Francisco António de Almeida Moreira, obra esta já realizada postumamente à sua morte em 1940. Almeida Moreira é aqui representado a meio corpo, trajando fato e gravata, com chapéu, apoiando as mãos num varandim. Em pano de fundo existe alguma vegetação de exterior que o respalda e que se traduz num mero artifício técnico que permite evidenciar a figura em primeiro plano. Em último plano destaca-se a silhueta da parte alta de Viseu, onde se encontra o Museu de Grão Vasco, a Sé e a Igreja da Misericórdia, palcos das acções empreendidas por Almeida Moreira, como paladino das artes e do património. Antecedendo a oferta desta obra ao Museu de Grão Vasco em carta datada de 26 de Maio de 1942, dirigida a Albano Portocarrero de Almeida Coutinho, então director do museu, Almeida e Silva diz-nos que: “(…) resolvi pintar o seu retrato a óleo, não com o aspecto doentiamente decadente como o representou – aliás com grande mérito – o insigne escultor espanhol Mariano Benlliure, mas antes da sua doença mortal, no seu apogeu viril contemporâneo por toda a parte conhecido. Por este modo ficará sendo um retrato pictórico, perante o qual se poderá reconstituir psicologicamente mais tarde o que foi Almeida Moreira na sua vida cheia de acção e actividade a favor da Arte portuguesa (…)”. Francisco de Almeida Moreira (1873-1939), notável figura que Viseu viu nascer e a quem foi confiada, entre outras missões, a organização e direcção do Museu de Grão Vasco, desde a sua institucionalização em 1916, até Dezembro de1939, dedicou toda a atenção aos valores patrimoniais da sua cidade, pugnando pela defesa, conservação e valorização dos mesmos. De grande sensibilidade artística e de delicado temperamento de esteta, a par do museu, da actividade militar e de professor, envolveu-se durante largos anos na dinâmica do município, tendo exercido o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Viseu e membro da Comissão de Turismo. Embora não tenha cursado Belas Artes, a formação que recebeu nos estabelecimentos militares que frequentou permitiu-lhe adquirir sólidos conhecimentos de desenho e de pintura, ficando-lhe também desse tempo as boas relações que criou e manteve com os artistas e com muitos outros apaixonados pela Arte. O seu espírito culto, assim como os seus estudos de História e crítica de Arte, levaram-no a fazer diversas viagens de estudo ao estrangeiro, a frequentar museus e centros históricos, a visitar exposições e certames de arte ou a assistir a conferências. A vontade de proteger e dar a conhecer os valores do património cultural passou também pela colaboração artística em vários periódicos de Lisboa e nos jornais de Viseu, não deixando de publicar uns tantos livros, folhetos ou opúsculos, traduzindo impressões de viagens, estudos de pintura antiga, inventário de valores monumentais, catálogos e guias sumários. A sua intervenção foi determinante para a implementação do Museu de Grão Vasco e para a valorização do património edificado no núcleo histórico da cidade de Viseu, destacando-se o papel activo que desempenhou no acompanhamento das obras de restauro da Sé, empreendidas pela Comissão de Belas Artes e posteriormente pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. AS / SG
Incorporação:
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