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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2317
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Paisagem
Título:
Convento de Tomar - Sol da Tarde
Local de Execução:
Tomar
Datação:
1937 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 73; largura: 93;
Descrição:
Aspecto do Convento de Cristo em Tomar onde se observa, em primeiro plano, um denso arvoredo que antecede o conjunto arquitectónico pertencente ao convento. Do lado direito, observa-se o que possivelmente seria o dormitório dos religiosos, ao centro, dominam as torres sineiras e, do lado esquerdo, o olhar prolonga-se pela paisagem do vale onde se anuncia um casario que precede a silhueta de uma longa serra. O céu azul coroa a composição. Esta obra insere-se num pequeno conjunto sobre aspectos do Convento de Cristo em Tomar.
Incorporação:
Compra - Almeida Moreira, não podendo acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos em Tomar, como era seu desejo, comunica a Joaquim Lopes a vontade de lhe adquirir algumas peças, pedindo-lhe para lhe reservar “qualquer coisa seu de Tomar” ( AJL: Carta de Almeida Moreira a Joaquim Lopes, 29-01-1038). Deste pedido resultou a aquisição desta pintura e da obra Convento de Tomar ao Amanhecer (MGV. Inv.º 2320), pelo valor de 1.500$00.
Origem / Historial:
O Sol de Tarde no Mosteiro - Tomar, é uma obra executada no verão de 1937, no âmbito da I Missão Estética de Férias, em Tomar, dirigida por Raul Lino e com a colaboração de Joaquim Lopes, na qualidade de convidado e de académico agregado da Escola Superior de Belas Artes do Porto. Os trabalhos que os artistas ali realizaram foram posteriormente expostos na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, numa mostra inaugurada a 18 de janeiro de 1938. No jornal A Voz, de 19 de janeiro de 1938, refere-se, a propósito desta exposição, a forte impressão causada pelas obras notáveis do artista portuense, que “embora não estagiário oficial, associou-se à missão e as telas que ali compôs dominam exuberantemente a sala. O mestre nortenho, cuja obra admiramos sem reticências, enche uma parede”. Também O Século, de 19 de janeiro de 1938, um dia após a inauguração, faz um grande destaque à iniciativa, bem como à obra do pintor Joaquim Lopes, dizendo que este “apresenta uma série de trabalhos de técnica apurada, onde se destaca a tela que tem o n.º 3, Sol da Tarde”. No ano de 1940 integra a exposição permanente do museu, na sala dos Mestres Contemporâneos Portugueses.
 
     
     
   
     
     
     
 
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