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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2643
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Aspecto da Vida dos Pescadores
Datação:
1929 d.C.
Suporte:
Papel
Técnica:
Aguarela
Dimensões (cm):
altura: 24,5; largura: 32;
Descrição:
Paisagem de costumes. Na praia de Matosinhos observam-se vários grupos de pessoas, umas em pé e outras sentadas, representando pequenos quadros de vida, onde as personagens se nisturam, executando diferentes tarefas, ou, apenas esperando. Do lado direito, duas varinas em pé, de costas uma para a outra, transportam ao colo, provavelmente, uma criança. Nestas duas figuras, os movimentos específicos imprimidos, como a leve inclinação do corpo para o lado e para trás, é devida ao peso que carregam. São figuras em atitude expectantes, executadas com largas pinceladas, espontâneas, onde as pregas da saia são desenhadas com uma certa curvatura, como se o vento soprasse. A estas duas varinas segue-se uma multidão de gente, definidas pelas manchas de cromatismo que dão forma aos corpos. Do lado esquerdo, uma sequência de três varinas sentadas exibem o pescado na própria areia. Junto destas, logo em primeiro plano, uma figura em pé aponta com o braço esquerdo na direcção do peixe. Uma pouco mais recuada, sobressai uma varina de negro, de costas, e com uma canastra à cabeça, estando junto uma criança. Segue-se um grupo de figuras definidas pela mancha de cor. Entre os grupos e cenas definidas para o lado direito e para o lado esquerdo, fica um corredor de passagem na areia.
Incorporação:
Compra - No ano de 1933 foram adquiridas 17 aguarelas com cenas dos pescadores pelo valor total de 6.800$000. O pagamento das mesmas foi distribuído por várias prestações e foi concluído no ano de 1935. As peças encontram-se registadas no museu com os seguintes números de inventário: 2638; 2631; 2644; 2639; 2645; 2627; 2708; 2628; 2633; 2634; 2635; 2642; 2637; 2632; 2643; 2636; 2629.
Origem / Historial:
As dezassete aguarelas de Joaquim Lopes, cuja temática incide sobre a faina da pesca, em Matosinhos, focalizam uma sequência de cenas ou actividades centralizadas na praia ou à beira mar. Apesar de umas terem sido executadas em 1928 e outras em 1929, existe nelas uma continuidade temática, em virtude de o pintor retratar actos colectivos quotidianos. O conjunto deu entrada no museu em 1933 e logo justificou a atribuição de uma sala de aguarelas, concorrendo para o estatuto privilegiado que Joaquim Lopes vinha ganhando no contexto expositivo do museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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