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quarta-feira, 24 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2627
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Aspecto da Vida dos Pescadores
Datação:
1928 d.C.
Suporte:
Papel
Técnica:
Aguarela
Dimensões (cm):
altura: 25,5; largura: 31;
Descrição:
Paisagem de costumes. Na praia de Matosinhos observam-se varinas e pescadores, em pequenos grupos ou sózinhos, uns em pé, outros sentados, em atitudes expectantes ou apenas esperando. Em primeiro plano, ao centro da composição, uma varina em pé, de lenço verde, blusa e saia em tons de azul, de costas para o observador, apresenta uma singular expressividade no posicionamento corporal, parecendo sentir o acto colectivo da espera dos pescadores. Na margem esquerda da aguarela, separada desta varina por algumas gamelas no chão, outra figura isolada, em pé, vestida de negro e também de costas para o observador. Entre ambas, uma clareira com figuras sentadas e em pé, destacando-se em último plano uma figura feminina com uma gamela à cabeça, a caminhar para terra. À direita da varina central, em plano ligeiramente mais avançado, duas varinas acocoradas, seguidas de grupo de quatro figurantes, duas varinas e dois pescadores com chapéu.
Incorporação:
Compra - No ano de 1933 foram adquiridas 17 aguarelas com cenas dos pescadores pelo valor total de 6.800$000. O pagamento das mesmas foi distribuído por várias prestações e foi concluído no ano de 1935. As peças encontram-se registadas no museu com os seguintes números de inventário: 2638; 2631; 2644; 2639; 2645; 2627; 2708; 2628; 2633; 2634; 2635; 2642; 2637; 2632; 2643; 2636; 2629.
Origem / Historial:
As dezassete aguarelas de Joaquim Lopes, cuja temática incide sobre a faina da pesca, em Matosinhos, focalizam uma sequência de cenas ou actividades centralizadas na praia ou à beira mar. Apesar de umas terem sido executadas em 1928 e outras em 1929, existe nelas uma continuidade temática, em virtude de o pintor retratar actos colectivos quotidianos. O conjunto deu entrada no museu em 1933 e logo justificou a atribuição de uma sala de aguarelas, concorrendo para o estatuto privilegiado que Joaquim Lopes vinha ganhando no contexto expositivo do museu.
 
     
     
   
     
     
     
 
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