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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
2143
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Políptico da Capela-Mor da Sé de Viseu
Título:
Visitação
Autores:
Fernandes, Vasco
Henriques, Francisco (act.1500-1518)
Local de Execução:
Viseu
Datação:
1501 d.C. - 1506 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 131,5; largura: 81,2; espessura: 2,5;
Descrição:
Pintura a óleo sobre madeira de carvalho com representação da Visitação da virgem Maria a sua prima Isabel, painel do antigo retábulo da capela-mor da Sé de Viseu (1501-1506). A Virgem e Santa Isabel, inscritas num terraço vegetalista tratado com rigores de ilustração botânica, ocupam o primeiro plano. Um largo fundo paisagístico, que prolonga até ao infinito o horizonte visual, enquadra a cena do abraço entre as duas primas no passo da Visitação. À esquerda, representa-se pormenorizadamente uma cidade habitada, onde pontuam diversos tipos humanos, incluindo um mendigo, embrenhados nos mais diversos afazeres quotidianos. A arquitectura, de evidente inspiração nórdica, é representada com uma tal minúcia, que permite identificar na fachada de um dos edifícios um relógio mecânico. Os acidentes da paisagem, designadamente os volumes rochosos e a alternância de tonalidades claras e escuras, permitem articular planos e sugerir a profundidade sistemática do espaço. E se os erros anatómicos são identificáveis na estrutura das duas figuras em primeiro plano, ou na modelação concreta das carnações, embora acentuados por alterações posteriores, a qualidade plástica do fundo, numa gama muito diversificada de tonalidades de azul, é notável. Com efeito, no limite do horizonte, as formas de montes e tufos vegetalistas diluem-se em efeitos atmosféricos magistralmente sugeridos. A necessidade de destacar os painéis pintados de profusas estruturas entalhadas e douradas e da deficiente iluminação dos locais a que se destinavam, é um dado a ter em conta para entender a importância deste tipo de efeitos luminosos, bem como o recurso a uma paleta de cores vivas e contrastantes.
Incorporação:
Transferência - Transferência da Sala do Capítulo da Sé de Viseu, ao abrigo do Decreto 2: 284-C de 16 de Março de 1916, que cria o Museu de Grão Vasco.
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *

Bibliografia

C. N. C. D. P. - Grão Vasco e a Pintura Europeia do Renascimento, Lisboa, 1992, pág. 84

Carta do Bispo D. Fernando Gonçalves de Miranda, Museu Grão Vasco, Viseu, pág. -

MARKL, Dagoberto - História da Arte em Portugal, Lisboa, 1986, pág. -

Roteiro do Museu Grão Vasco. Lisboa: IPM/ASA, 2004, pág. -

SANTOS, Luis Reis - Vasco Fernandes e os Pintores de Viseu do século XVI. Lisboa: 1946, pág. -

 
     
     
   
     
     
     
 
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