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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1008
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Santa Ana e a Virgem
Título:
Santa Ana e a Virgem
Local de Execução:
Lisboa
Datação:
1723 d.C.
Suporte:
Madeira
Técnica:
Estofamento e policromia
Dimensões (cm):
altura: 115; largura: 68; profundidade: 35;
Descrição:
Escultura de vulto respresentando Santa Ana ensinando a Virgem Maria a ler. Santa Ana apresenta-se de corpo inteiro, sentada em cadeira de espaldar, cimalha arredondada, "cachaço" em concha de vieira, rematada por pinos e com pregaria. Do seu lado esquerdo, encontra-se a Virgem Maria ainda menina, de corpo inteiro e de pé, sobre um supedâneo almofadado. Santa Ana segura o braço direito da filha que aponta com o indicador um livro aberto pousado sobre a perna esquerda da Mãe. enverga uma coifa de mulher casada, com peitilho, e véu de pregueados plissados e curvilíneos sobre a cabeça. O manto recolhido sob os cotovelos remata numa pletora de pregas sobre o colo. A túnica roçagante está cingida na cintura, cobrindo os sapatos e descaindo em pregas oblíquas que convergem em "V", sobrepostas na orla. A Virgem veste túnica de decote redondo, roçagante, revelando ponta do sapato direito. Enverga um manto pelos ombros, de pregas esvoaçantes. Possui cabelos ondulados, apanhados na nuca e que caem numa espessa madeixa pelas costas. À frente os cabelos são rematados por uma tiara vermelha e no topo da cabeça é visível um espigão em metal, onde estaria colocada uma coroa, hoje desaparecida. Nos panejamentos de ambas as figuras predomina uma decoração de motivos florais policromados, sob fundo estofado a folha de ouro. O conjunto assenta numa base rectangular marmoreada, de cantos quebrados. As costas escavadas permite-nos supor que esta peça ocuparia um nicho de um retábulo de altar, destinada, portanto, a ser vista apenas de frente. O virtuosismo barroco das vestes, o belo tratamento plástico dos rostos e das carnações, as mãos modeladas, de dedos separados, indiciam ser este um trabalho proveniente das oficina de Claude de Laprade.
Incorporação:
Transferência - Igreja do Seminário, Viseu. Proveniência: Sé de Viseu, Altar de Santa Ana. Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *

Bibliografia

EUSÉBIO, Maria de Fátima - Retábulos Joaninos no Concelho de Viseu, (Dissertação de Mestrado em História da Arte em Portugal apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto), Viseu, 2002, pág. p.157 e 419

LACERDA, Aarão de - O Museu de Grão Vasco, Coimbra, Edição do Autor, 1917, pág. p. 57

MOREIRA, Francisco de Almeida - Museu Regional de Grão Vasco, Catálogo e Guia Sumário, Porto, Edição do Autor, 1921, pág. -p. 40

RODRIGUES, Dalila - Roteiro do Museu Grão Vasco. Lisboa: IPM/ASA, 2004, pág. p.50

 
     
     
   
     
     
     
 
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