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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1609
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Retrato do Dr. Afonso M. Pinto Veloso
Datação:
1935 d.C.
Matéria:
Carvão
Suporte:
Cartão
Dimensões (cm):
altura: 55 cm; largura: 36 cm;
Descrição:
Busto de homem, de frente, em cabelo, com casaco, camisa e gravata.
Incorporação:
Doação - Doação de Almeida e Silva
Origem / Historial:
A partir deste desenho foi realizado um retrato a óleo apresentado na exposição anual da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1936, e reproduzido no respectivo catálogo, no qual Afonso de Melo Pinto Veloso surge sentado e portando as condecorações nacionais com que foi agraciado. Na parte inferior do desenho encontra-se escrito, à pena, a seguinte dedicatória: “Almeida e Silva / Viseu, 1935 / Oferta ao Museu de Grão Vasco. / (Estudo do natural para o retrato a / Óleo, do natural, / do Ex[celentíssimo] S[enho]r Conselheiro / Dr. Afonso de Melo Pinto Veloso)”. O desenho a carvão retrata uma prestigiada figura da vida pública nacional, o Conselheiro Afonso de Melo Pinto Veloso, nascido em Águeda em 1878, cuja ligação com Viseu é feita através do casamento contraído com D. Paulina de Araújo Coelho de Campos (da Casa do Rossio, em Viseu). Pinto Veloso cursou Direito na Universidade de Coimbra e fez carreira na magistratura. Desempenhou diversas funções públicas e ocupou alguns cargos políticos eminentes, tendo sido auditor administrativo de Beja, entre 1910 e 1911; governador civil do Funchal, em 1917; Ministro da Justiça em 1918-1919 (no governo que sucedeu ao assassinato de Sidónio Pais); emissário do Governo Português ao Tribunal de Haia para a negociação das indemnizações de guerra; Secretário do Conselho Superior de Magistratura Judicial, entre 1918 e 1932; Ministro da Instrução Pública nos anos de 1920 e 1921; presidente e juiz conselheiro de Supremo Tribunal de Justiça, em 1932-1933, vice-presidente da Câmara Corporativa e da Câmara dos Deputados; relator do Supremo Tribunal Militar e membro da Casa das Beiras em Lisboa. A partir dos anos 30, com uma nova configuração do panorama político português, deixou de ter o protagonismo político que conheceu, sobretudo no período final da Primeira República, contudo manteve um conjunto de exercícios importantes nos domínios da Justiça e enquanto deputado. Faleceu em Lisboa, onde residia, a 15 de Fevereiro de 1968.
 
     
     
   
     
     
     
 
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