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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1593
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Retrato
Título:
Passos Manuel
Datação:
1921 d.C.
Matéria:
Lápis
Suporte:
Papel
Dimensões (cm):
altura: 65; largura: 32,5;
Descrição:
Desenho representando Manuel da Silva Passos (ou Passos Manuel) representado de corpo inteiro, de pé e de frente, casaca apertada e capa, cuja ponta esquerda segura entre as mãos. A mancha é o elemento organizador da forma e do volume socorrendo-se da linha esporadicamente. Esta personagem aparece, tal como o vimos no desenho, no sexto painel que decora a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, juntamente com outras figuras ilustres do século XIX de vários quadrantes da vida cultural e política do país, a saber: Alexandre Herculano, Almeida Garrett e José Estevão de Magalhães.
Incorporação:
Compra - Emília Bordalo Pinheiro
Origem / Historial:
Desenho comprado à viuva do artista, Emilia Bordalo Pinheiro, em 05/01/1931, pelo então director do MGV, Francisco de Almeida Moreira. Deu entrada no museu em 14/01/1931. Este desenho faz parte de um núcleo de 21 estudos das figuras que, agrupadas por séculos (desde o sáculo XIV ao XIX), formam os seis paineis a óleo que guarnecem a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, ali colocados em 23/11/1926. Os termos da aquisição dos referidos estudos foram registados num notário de Lisboa, Evaristo de Carvalho, e a promessa de venda orçamentada em sessenta mil escudos juntamente com um quadro a óleo do artista. O pagamento seria desdobrado em prestações de quinze mil escudos a amortizar nos quatro anos seguintes. As condições de venda da outorgante estipulavam que os desenhos e o quadro seriam colocados no Museu Grão Vasco, numa sala denominada Sala Columbano. Esta sala foi inaugurada nesse mesmo ano, no dia 5 de Julho, acontecimento que mereceu lugar de destaque na imprensa regional e nacional da época. Ao longo dos anos 30 e 40 o acervo de obras de Columbano foi sendo enriquecido mercê de compras e doações, mantendo-se os desenhos em exposição lado a lado com pinturas do artista, constituindo, com estas, um núcleo monografico representativo de um dos maiores mestres da primeira geração do Naturalismo Português. A partir de 1955, já com o 3º director do MGV, Russel Cortez, os desenhos foram retirados do itinerário expositivo para as reservas, criadas nos anos 60, após obras de remodelação do espaço museológico. Desde então, este núcleo tem sido objecto de exposições temporárias quer no MGV quer em outros museus e instituições.
 
     
     
   
     
     
     
 
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