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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1591
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Retrato
Título:
Manuel Borges Carneiro
Datação:
1921 d.C.
Matéria:
Lápis
Suporte:
Papel
Dimensões (cm):
altura: 66; largura: 36;
Descrição:
Figura representada de trás, a três quartos; segura na mão esquerda uma cartola e tem a mão direita levantada, numa atitude de saudar a Constituição. A mancha é o elemento organizador da forma e do volume, com gradações de claro escuro onde as zonas de abertura de luz e de sombra se mantêm na transposição para a pintura. Incorrecto o lançamento da perna direita da figura. Este desenho é um estudo acabado de Manuel Borges Carneiro, representado no quarto painel que decora a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, juntamente com outras figuras de vulto da Revolução de 1820, a saber: Joaquim Antonio de Aguiar e Manuel Fernandes Tomaz.
Incorporação:
Compra - Emília Bordalo Pinheiro
Origem / Historial:
Desenho comprado à viuva do artista, Emília Bordalo Pinheiro, em 05/01/1931, pelo então director do MGV, Francisco de Almeida Moreira. Deu entrada no museu em 14/01/1931. Este desenho fez parte de um núcleo de 21 estudos das figuras que, agrupadas por séculos (desde o sáculo XIV ao XIX), formam os seis paineis a óleo que guarnecem a Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, ali colocados em 23/11/1926. Os termos da aquisição dos referidos estudos foram registados num notário de Lisboa, Evaristo de Carvalho, e a promessa de venda orçamentada em sessenta mil escudos juntamente com um quadro a óleo do artista. O pagamento seria desdobrado em prestações de quinze mil escudos a amortizar nos quatro anos seguintes. As condições de venda da outorgante estipulavam que os desenhos e o quadro seriam colocados no Museu Grão Vasco numa sala apropriada, denominada Sala Columbano. Esta sala foi inaugurada nesse mesmo ano, no dia 5 de Julho, acontecimento que mereceu lugar de destaque na imprensa regional e nacional da época. Ao longo dos anos 30 e 40 o acervo de obras de Columbano foi sendo enriquecido mercê de compras e doações, mantendo-se os desenhos em exposição lado a lado com pinturas do artista, constituindo, com estas, um núcleo monografico representativo de um dos maiores mestres da primeira geração do Naturalismo Português. A partir de 1955, já com o 3º director do MGV, Russel Cortez, os desenhos foram retirados do itinerário expositivo para as reservas, criadas nos anos 60, após obras de remodelação do espaço museológico. Desde então, este núcleo tem sido objecto de exposições temporárias quer no MGV quer em outros museus e instituições.
 
     
     
   
     
     
     
 
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