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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1587
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Retrato
Título:
José de Seabra da Silva
Datação:
1921 d.C.
Matéria:
Lapis
Suporte:
Papel avergoado
Dimensões (cm):
altura: 64,5; largura: 33;
Descrição:
Figura representada de pé, apoiada num muro sobre o antebraço direito. A mancha é o elemento organizador da forma e do volume socorrendo-se da linha esporadicamente. A atenção dada ao claro-escuro deixa pressentir as tonalidades picturais, assim como a indumentaria, posição e postura deste personagem, que figura no terceiro painel da Sala dos Passos Perdidos do Palácio de São Bento, painel que reune grandes reformadores dos séculos XVII e XVIII, a saber: Marquês de Pombal, Conde de Castelo Melhor e D. Luis da Cunha. Na transposição para a pintura esta mantém-se praticamente inalterável em relação ao desenho.
Incorporação:
Compra - Emília Bordalo Pinheiro
Origem / Historial:
Desenho comprado à viuva do artista, Emília Bordalo Pinheiro, em 05/01/1931, pelo então director do Museu de Grão Vasco, Francisco de Almeida Moreira. Deu entrada no Museu em 14/01/1931. Este desenho faz parte de um núcleo de 21 estudos a lápis para os seis paineis da Sala dos Passos Perdidos, do Palácio de São Bento, ali colocados em 23/11/1926. Os termos da aquisição do referido núcleo foram registados num notário de Lisboa, Evaristo de Carvalho, e a promessa de venda orçamentada em sessenta mil escudos juntamente com um quadro a óleo do artista. O pagamento seria desdobrado em prestações de quinze mil escudos a amortizar nos quatro anos seguintes. As condições de venda da outorgante estipulavam que os desenhos e o quadro a óleo seriam colocados no Museu Grão Vasco numa sala apropriada que se denominaria Sala Columbano. A sala foi inaugurada nesse mesmo ano, no dia 5 de Julho. Ao longo dos anos 30 e 40 o acervo de obras de Columbano foi sendo enriquecido, mercê de compras e doações, mantendo-se os desenhos em exposição lado a lado com as obras de pintura e aguarelas do artista constituindo, com estas, um núcleo monográfico representativo do nosso Naturalismo. A partir de 1955, já com o 3º director do museu, Russel Cortez, os desenhos são retirados do percurso expositivo para as reservas, criadas nos anos sessenta, após obras de remodelação do espaço museológico. Desde então este núcleo tem sido objecto de exposições temporárias quer no MGV quer noutros museus e instituições.
 
     
     
   
     
     
     
 
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