MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sexta-feira, 29 de março de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
N.º de Inventário:
1032
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Egas Moniz perante o Rei de Castela
Datação:
1865 d.C.
Matéria:
Carvão
Suporte:
Papel amarelado
Técnica:
Desenho a carvão
Dimensões (cm):
altura: 117,2; 125,5 ; largura: 192; 198;
Descrição:
Estudo final para uma vasta composição que Miguel Lupi não chegou a realizar, da qual também existe um esboceto a óleo, exposto em 1883 (v. Observações nesta ficha) e que foi reproduzida, a partir de uma gravura em madeira, num número da revista O Occidente em 1883, aquando da morte do pintor (v. Bibliografia), actualmente na colecção amaral Cabral. Lupi mostra-nos o aio de D. Afonso Henriques à frente da sua família em vestes brancas, abrindo os braços e baixando a cabeça, submetendo-se ao rei de Castela que o observa sentado no seu trono, à direita, rodeado por inúmeras personalidades da sua corte que também observam o português, intrigadas. Mitificando um episódio da História de Portugal nos alvores da nacionalidade, central na luta pela independência de Castela, Miguel Lupi encena neste estudo aquela que seria a sua composição mais ambiciosa até à data, agenciada num esquema complexo de figuras de uma certa dignidade e equilíbrio, escapando sem dúvida, como esceve Fernando de Pamplona, aos "fáceis recursos ao melodrama" (PAMPLONA, 1948, p. 61). Após a sua morte, Manuel Pinheiro Chagas escreveu em O Occidente que a impossibilidade de Lupi passar esta composição para uma vasta tela de grande efeito, sobretudo porque "nunca houve governo que posesse à disposição(...) os meios necessários", foi nos últimos anos de vida "o espinho constante que lhe pungiu a existência" (CHAGAS, 1883, p. 86), só compensada com a encomenda da Câmara Municipal de Lisboa de uma vasta tela alusiva à reconstrução da cidade pelo Marquês de Pombal, que aliás deixaria também por terminar em 1883.
Incorporação:
Legado - Conselheiro Ernesto Driescl Schroeter
Origem / Historial:
Informação sobre intervenções de conservação e restauro: - A obra foi intervencionada em 2001 pela Empresa Atelier de Restauro. (Ver Doc. associada)
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica