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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
N.º de Inventário:
1524
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retrato de grupo
Título:
O Grupo do Leão
Datação:
1885 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 201; largura: 376; espessura: 6;
Descrição:
Retrato colectivo de um grupo de pintores da primeira geração naturalista, figuras em tamanho natural, sentadas à volta de uma mesa da antiga cervejaria Leão de Ouro, em Lisboa. Enquadrados por duas colunas de cada lado da enorme tela, uma delas mais visível à esquerda, e por um pequeno parapeito em primeiro plano, Columbano retrata, adaptando com algum humor o tema religioso da Última Ceia, da esquerda para a direita, José Malhoa (1855-1933), sentado à frente da mesa, em primeiro plano, de lenço branco no pescoço, com a mão direita assente no joelho e a outra em cima da mesa, com um cigarro aceso, atrás Henrique Pinto (1853-1912), encostado à coluna, calvo, de perfil virado para a direita, em cima Ribeiro Cristino (1858-1948), de pé, de casaco escuro e gola branca, fitando o observador com um rosto pálido, ao lado, sentado, João Vaz (1859-1931), com um olhar ausente, de bigode e óculos, depois, em pé, distinguindo-se pela cartola que usa na cabeça, vê-se o poeta Alberto de Oliveira (1861-1922), o organizador das exposições e catálogos do grupo, inclinando-se e mostrando uma revista ilustrada a Silva Porto (1850-1893), sentado à sua frente, discretamente, fitando também o observador. A seu lado está António Ramalho (1859-1916), com um lenço verde no pescoço, galhofando e em cima, em pé, o criado da cervejaria Manuel Fidalgo, de suíças e avental branco, empunhando nas duas mãos uma travessa. À sua frente, em primeiro plano, de cotovelo assente na mesa, vê-se José Maria de Moura Girão (1840-1916), de perna cruzada e segurando na mão esquerda uma bengala, de cachimbo na boca, fitando o observador, e a seu lado Rodrigues Vieira (1856-1898), encostado à coluna, sorrindo para o observador, de mão esquerda na cintura e segurando na outra uma caneca de cerveja. Junto deste último, atrás da mesa, vê-se Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), de chapéu castanho, bigode e monóculo, sorrindo com bonomia, e atrás do grande caricaturista assome o autor desta ambiciosa composição e seu irmão, Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929), de cartola na cabeça, barba e lunetas, posando com uma bengala debaixo do braço, parecendo estar prestes a sair de cena, vendo-se a seu lado ainda, junto da coluna direita, o criado Dias (ou o entalhador Leandro Braga, segundo Diogo de Macedo), envolto no fumo de tabaco do interior da cervejaria. À frente do criado, quase tapado pela coluna, distingue-se a cabeça do pintor Cipriano Martins.
Incorporação:
Compra - Adquirido pelo Estado
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 * Adquirido pelo Estado a Ramos da Costa, por verba extraordinária do Ministério das Finanças (400 000$00), em 1953. O quadro esteve para ser vendido ao brasileiro Assis Chateaubriand, proprietário do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Artur Cupertino de Miranda também estava interessado.

Tipo

Descrição

Imagem

Inscrição

Inscr.: Este quadro figurou na/ Exposição Cultural Portu-/ guesa de 1931, em PARIS,/ sendo uma das obras mais/ apreciadas do autor./ L. Freire/ Sousa Lopes; no verso, segundo quadrante (cf. IMAGEM)

imagem
 
     
     
   
     
     
     
 
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