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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2503;P69
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Coroação da Virgem Maria
Autores:
Simão Rodrigues (c.1560-1628)
Domingos Vieira Serrão (1570-1632)
Datação:
1611 d.C. - 1620 d.C. - Pintura Maneirista
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 142,5; comprimento: 171,8;
Descrição:
Representação da coroação da Virgem Maria pela Santíssima Trindade. A cena decorre num espaço irreal, e é testemunhada por uma glória de anjos que rodeiam e louvam os protagonistas. Em primeiro plano, a Virgem Maria, de frente, ajoelhada sobre nuvens, de mãos em atitude orante, recebe a coroa que Jesus Cristo e Deus Pai seguram. No último plano, ao centro, o Espírito Santo sob a forma de pomba abençoa a coroação. A composição é formada por três pirâmides paralelas: a primeira é desenhada pelos dois anjos em primeiro plano e tem o vértice na cabeça da Virgem; a segunda é constituída pelas diagonais simétricas que começam nas asas desses anjos, passam nos joelhos das duas figuras da Trindade, convergindo na coroa; a terceira tem por base as cabeças dos querubins que pairam em plano intermédio e termina na terceira figura da Trindade. Uma quarta pirâmide, invertida, tendo por base a Pomba, agrupa as cabeças de Cristo e Deus Pai e converge nas mãos da Virgem. A cor e a luz reforçam a mensagem dos restantes elementos compositivos. A luz banha com maior intensidade as figuras divinas, iluminando também o rosto da Virgem que, após a Assunção se transforma em Rainha do Céu. É o dogma da Virgem, saído do Concílio de Trento que está patente nesta tela, como instrumento catequético. Quanto à côr, há a predominância do amarelo que envolve as figuras divinas e do branco que define o espaço onde se desenrola a cena.
Incorporação:
Transferência - Conventos extintos: Convento de Santa Ana, Coimbra.
Origem / Historial:
Recentemente, surgiu a hipótese de ligação destas cinco telas, cuja proveniência seria a Igreja do Convento de Santa Ana, em Coimbra. Teriam pertencido ao primitivo retábulo maneirista do altar-mor daquela igreja. Provável percurso desta pintura: devido às cheias do rio Mondego, o espólio do Convento de Santa Ana passou para vários conventos, entre os quais o das Irmãs Ursulinas, daí para o Instituto de Coimbra e finalmente para o Museu Machado de Castro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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