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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
870;E114
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Apóstolo
Autor:
Datação:
1530 d.C. - 1534 d.C.
Matéria:
Barro
Técnica:
Modelado e cozido
Dimensões (cm):
altura: 160; largura: 58; profundidade: 84;
Descrição:
Escultura de vulto de um grupo escultórico não agregado, em barro cozido, representando a figura de um Apóstolo, sedente, pertencente a uma Última Ceia. Apresenta-se, com a cabeça ligeiramente voltada à direita. É calvo e tem o rosto marcado por rugas de expressão na testa; tem sobrancelhas grossas, barba densa e encaracolada, cabelo farto e ondulado, com uma madeixa levantada na fronte, que se detaca da calvice. Veste túnica abotoada com decote de virolas em bico, deixando ver outra interior, justa no peito, cingida por cinto e caindo ampla com pregas agrupadas sobre as pernas, levantada pela perna direita que avança. Está descalço. Está muito mutilado, conservando actualmente a cabeça, o tronco, e as pernas.
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006* Esta obra faz parte de um conjunto - Última Ceia - executado para a Capela do Refeitório do Mosteiro de Santa Cruz. Em 1866, Joaquim Possidónio da Silva mandou cortar as peças, fazendo-as deslocar para Lisboa, para a Associação dos Architectos e Arqueólogos. Alertado por Martins de Carvalho (em "O Conimbricense"), o Presidente da Câmara - Dr. Manuel dos Santos Pereira Jardim - reclamou a restituição das peças. Encontravam-se completamente desintegradas, pelo que se foram dispersando pela cidade. António Augusto Gonçalves, desde finais do séc. XIX, dedicou-se à reconstituição do conjunto, comprando algumas peças e reunindo todos os fragmentos possíveis.
 
     
     
   
     
     
     
 
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