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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2520;P50
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Assunção da Virgem
Autor:
Vicente Gil (doc.Coimbra 1498-1525)
Oficina / Fabricante:
Coimbra
Datação:
1491 d.C. - 1518 d.C.
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 168; comprimento: 135;
Descrição:
Pintura retabular; painel constituído por sete pranchas dispostas na vertical. Pintura a óleo sobre madeira, representando a Assunção da Virgem. Em primeiro plano ao centro da composição, a Virgem sobe amparada por quatro anjos, dois de cada lado. Espera-a Deus Pai que lhe envia raios de benção. Está rodeado por uma mandorla de querubins. Num registo inferior, correspondendo à terra, os apóstolos, junto do túmulo vazio, observam a assunção da Virgem. No canto inferior direito um mocho, dirige o olhar para o observador. Será a "marca" do autor? Ou do encomendante? As armas reais foram reproduzidas no firmal do manto do anjo que se encontra do lado esquerdo em baixo. No registo superior, outro anjo ostenta o ex-libris da mecenas, a rainha D. Leonor: o camaroeiro. Aparece no corpete, inciso no triângulo invertido (invertido também), e mais nove vezes, pintado a branco, na saia da túnica, disposto arbitrariamente em relação às pregas do panejamento. Rostos, olhos e excessiva utilização da folha de ouro, são marcas desta oficina que perdurarão até ao início do século XVII.
Incorporação:
Transferência - Conventos extintos. Mosteiro de Santa Clara, Coimbra
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006* Fez parte de um retábulo doado pela Rainha D. Leonor ao Mosteiro de Santa Clara, de Coimbra. V. Elemento de um conjunto: a proposta de reconstituição de um retábulo da autoria de Vicente Gil com estas sete pinturas (3 painéis mais 4 tábuas de predela) foi avançada por Joaquim Caetano no catálogo da Exposição "Francisco Henriques - um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I", Lisboa, 1997, pp.194-203. Nesse mesmo artigo é proposta outra proveniência para o retábulo: o Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra. J. Caetano propõe ainda diferente datação: c. 1510-1520.

Bibliografia

CORREIA, Vergílio - Estudos de História de Arte, Obras. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1953, pág. -

COUTO, João - «Pinturas quinhentistas do Sardoal», in Boletim da Academia Nacional de Bellas-Artes. Lisboa: 1939, pág. -

DIAS, Pedro - História da Arte em Portugal - O Manuelino. Lisboa: Alfa, 1986, pág. pp.116, 139

DIAS, Pedro - Vicente Gil e Manuel Vicente - Pintores da Coimbra Manuelina. Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, Julho 2003, pág. 43-48;102-103

Francisco Henriques - um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I (cat. exp.). Lisboa: CNCDP, CME, 1997, pág. pp.196-203

JIRMOUNSKY, Myron Malkiel - Escola do Mestre do Sardoal. Lisboa: Artis, 1959, pág. -

JIRMOUNSKY, Myron Malkiel - Pintura à sombra dos mosteiros. Lisboa: Arcádia, 1957, pág. -

MARKL, Dagoberto - «A escola do Mestre do Sardoal e os seus artistas na transição do século XV para o XVI», in O Panorama, 4ª série, XL. Lisboa: 1971, pág. -

RODRIGUES, Dalila; PEREIRA, Paulo (dir. de) - «A Pintura no período manuelino», in História da Arte Portuguesa, II. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pág. pág.239

SANTOS, Reynaldo dos - Os Primitivos Portugueses(1450-1550). Lisboa: 1940, pág. Est.40

 
     
     
   
     
     
     
 
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