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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
11266;P51
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Senhora da Rosa
Título:
Nossa Senhora da Cadeira / Virgem com o Menino e Doador
Autor:
Desconhecido
Datação:
1450 d.C. - 1500 d.C. - Gótico final
Suporte:
Madeira de castanho
Técnica:
Têmpera
Dimensões (cm):
altura: 209; comprimento: 128;
Descrição:
Pintura a têmpera sobre madeira de castanho representando a Virgem e o Menino entronizados, sob dossel e ladeados por duas personagens orantes. A Virgem, no centro da composição e ocupando grande parte da tábua, segura no braço esquerdo o Menino, que apresenta um pintassilgo, símbolo da Sua paixão, na mão esquerda, enquanto abençoa com a direita. A Virgem segura uma rosa na sua mão direita. No topo superior da composição e sob o dossel, dois anjos simétricos seguram filacteras e coroam Nossa Senhora. Vêm do exterior, através de duas aberturas quase simétricas por onde se vê o céu. Ladeando o trono, com o corpo de perfil e cabeça a três quartos, vemos duas personagens em atitude orante: à esquerda uma criança de hábito branco onde está gravada a vermelho, ao nível do peito, a cruz de Cristo; à direita, um monge de hábito castanho. Pintura em seis tábuas.
Incorporação:
Outro - Transferência (Conventos extintos). Colégio de S. Jerónimo (?)
Origem / Historial:
Pintura proveniente do Colégio de São Jerónimo. Originariamente deve ter pertencido a outra instituição, pois este colégio só foi fundado em meados do século XVI e a pintura é anterior. Há um registo que indica que pertenceu ao antigo Hospital da Misericórdia de Coimbra, instituição da qual não há notícia. Com a extinção da Ordens Religiosas, e respectivos colégios, esta pintura transitou para a posse do Estado. Até 1960, esta pintura era desconhecida. Com efeito, a obra de arte que o Museu expunha com o mesmo número de inventário, feita igualmente de seis tábuas de castanho com iguais dimensões e recorte, figurava também uma Virgem no trono, sentada na mesma atitude, segurando o Menino e uma rosa, mas essencialmente distinta. A primeira (datável do séc. XVI) mostrava uma pintura quinhentista a óleo em que a Virgem é apresentada como fonte da Sabedoria - SEDES SAPIENTIÆ - coroada, sentada num verdadeiro trono, arquitectonicamente elaborado, sobre o qual esvoaçam dois anjos segurando uma fita com inscrição. Encontrava-se esta obra em mau estado de conservação, quer no que respeita à camada cromática quer em termos da própria madeira, e por isso foi transportada para o Instituto José de Figueiredo, em Lisboa. O exame radiológico denunciou a existência de outra obra subjacente com características mais antigas. Esse facto, aliado ao estado de conservação que a radiografia mostrava, conduziram à decisão de levantar a segunda obra dada a importância da primeira para o estudo da escassa pintura portuguesa do séc. XV.

Bibliografia

Aux Confins du Moyen-Âge [cat.exp.]. Gent: 1991, pág. -

DIAS, Pedro - História da Arte em Portugal - O Gótico. Lisboa: Alfa, 1986, pág. pp.163-165

DIAS, Pedro - Vicente Gil e Manuel Vicente - Pintores da Coimbra Manuelina. Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra, Julho 2003, pág. 50-51

Nos Confins da Idade-Média [cat.exp.]. MNSR Porto: 1992, pág. -

 
     
     
   
     
     
     
 
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