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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
V 0020
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Coche
Título:
Coche das Infantas (filhas de D. José I)
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal..
Datação:
1750 d.C. - 1760 d.C.
Matéria:
Madeira; couro; vidro; bronze; cetim; tafetá de seda; galão e franja de ouro; latão dourado; ferro
Suporte:
Madeiras de carvalho e/ou azinho
Técnica:
Madeira entalhada, policromdaa e dourada; cetim lavrado e espolinado; ferro forjado; bronze fundido em molde, soldado e dourado
Dimensões (cm):
altura: 283; largura: 203; espessura: 6,7 / 6,5 (rodas dianteiras e traseiras); diâmetro: 86 / 182,5 (rodas dianteiras e traseiras); comprimento: 618;
Descrição:
Coche de caixa trapezoidal fechada, montada sobre quatro rodas, assente sobre um varal longitudinal, e suspensa de fortes correias de couro dispostas obliquamente entre os cantos inferiores da caixa e os montantes. Os apainelados das ilhargas são definidos por uma moldura em talha dourada, com delicados motivos "rocaille". Na portinhola direita, o painel central é preenchido com uma movimentada composição figurativa em que se representa Vénus nadando na companhia de alegres querubins; estes, transportam cestos de flores e panejamentos com os quais armam uma espécie de baldaquino sobre a deusa. No painel inferior correspondente ao estribo, de contorno ovalado, Cupido montado num cisne branco, prepara o seu arco, sob o olhar de um querubim montado num delfim; a paisagem é rochosa e agreste. Na portinhola esquerda, um carro romano puxado por dois leões e conduzido por "putti" tranporta ---- (com templo sobre a cabeça), Baco e ---- (jovem com foice): à frente, dançando, seguem dois sátiros. No painel inferior, também em medalhão oval, ----. O painel superior traseiro é ocupado por uma composição pictórica em que se representa Neptuno libertando os Tritões agrilhoados, sob o olhar de Juno e de outras deusas da mitologia clássica. Sobre o todo, o escudo com as armas reais portuguesas em cartela. O tejadilho, ligeiramente abaulado, é contornado em todo o seu perímetro por quatro fiadas de pregos dourados, os das duas fiadas internas de maiores dimensões. No eixo das ilhargas e dos pés-direitos das portinholas, foram colocados oito terminais de bronze, de forma aproximadamente piramidal, constituídos por largas folhas de acanto. O interior da caixa é revestido de cetim vermelho lavrado e espolinado a lâmina de prata crespa, com decoração floral setecentista. O tecto é ainda guarnecido de galão e franja dourados. Possui cortinas de tafetá de seda, moderno. O parsevão é forrado de couro com aplicação de pregaria dourada. No exterior as lanças (lança nº15), acessório da viatura, varal de madeira que faz a ligação/ encaixe (neste caso perpendiculares) entre a estrutura do veículo e atrelagem dos animais.
Incorporação:
Afectação Permanente - Casa Real Portuguesa. Bens da Coroa.
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006;18/07/2006 * Segundo a tradição, este coche terá pertencido às quatro infantas, filhas do rei D. José I. Na bibliografia mais antiga, este coche era também designado por Coche de D. Pedro II (D).
 
     
     
   
     
     
     
 
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