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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
V 0016
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Coche
Título:
Coche do Infante D. António
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal.
Datação:
1710 d.C. - 1757 d.C.
Matéria:
Madeira; couro; marroquim; vidro; bronze; veludo de seda; tafetá de seda; latão dourado
Suporte:
Madeira de carvalho e/ou azinho (estrutura)
Técnica:
Madeira entalhada, policromada e dourada; pintura a óleo; bronze fundido em molde, dourado e cinzelado
Dimensões (cm):
altura: 270; largura: 200; comprimento: 630;
Descrição:
Coche de caixa trapezoidal fechada, montada sobre quatro rodas e assente sobre um varal longitudinal que liga os rodados traseiro e dianteiro. O sistema de suspensão é composto por fortes correões de couro dispostos obliquamente entre os ângulos inferiores da caixa e os montantes, e por quatro molas de bronze dourado, colocadas nos ângulos inferiores da caixa. Estas são constituídas por dois grupos de lâminas douradas, o superior voltado na direcção da caixa e o inferior no sentido inverso: os respectivos resguardos, em bronze dourado, têm a forma de uma quimera. As correias são pespontadas a branco. Ao centro dos apainelados das portinholas foram pintadas as armas reais portuguesas em escudo oval sobre cartela, sustida por dois querubins. Em baixo, estão representadas as figuras da Providência (com cesto repleto de flores e frutos) e da Prosperidade (com espigas de trigo na mão e um dos seios desnudado), na portinhola esquerda, e duas outras, ambas com um ramo floral de difícil identificação, na portinhola direita. Também no alçado direito, os painéis laterais são decorados com as figuras alegóricas da Afabilidade (com rosa na mão esquerda), o anterior, e da ---- (com arco e flecha) o posterior, que correspondem no alçado oposto, às figuras da ----(com ave negra na mão esquerda e a direita sobre o peito) e da Alegria (com ânfora de vinho tinto. Sob estas figuras alegóricas encontram-se representados quatro animais, respectivamente um camelo, um leão, um crocodilo e um leopardo, provavelmente alusivos às Quatro Partes do Mundo. Nos painéis inferiores das portinholas, que dissimulam os estribos internos, distinguem-se dois querubins sustendo uma albarrada, representados com grande rigor anatómico. As dobradiças das portinholas, em número de três, são em bronze maciço e dourado e têm a forma de uma quimera colocada sobre uma criatura fantástica. O apainelado dianteiro da caixa apresenta as armas reais portugueas encimadas por coroa real fechada, tendo por tenentes as figuras da Fama e da Glória.A composição é enquadrada por cercadura geométrica de negro, que define o perímetro do painel, repetindo-se na íntegra no painel inferior traseiro. Também no alçado posterior do carro, o painel superior é preenchido por uma composição pictórica alusiva à Monarquia Portuguesa, aqui representada sob a forma de uma figura feminina sentada em trono, tendo na mão escudo com as armas reais. Esta figura é circundada por muitas outras, entre as quais deusas, génios e guerreiros. O interior da caixa é revestido de veludo vermelho cinzelado, com decoração grande e miúda, do século XVIII. O tecto apresenta uma guarnição de galão e franja vermelhos. Possui cortinas de tafetá de seda posteriores à construção da viatura e as almofadas dos bancos e respectivas sanefas são de veludos diferentes. O parsevão é forrado de couro, com aplicação de pregaria. No exterior as lanças (lança nº1), acessório da viatura, varal de madeira que faz a ligação/ encaixe (neste caso prependicular) entre a estrutura do veículo e atrelagem dos animais.
Incorporação:
Afectação Permanente - Casa Real Portuguesa. Transferência do Depósito II da Repartição das Reais Cavalariças.
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006;18/07/2006 *
 
     
     
   
     
     
     
 
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