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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
F 1207
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Armas
Denominação:
Sabre
Título:
Sabre de Uniforme militar (oriental)
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Norte de África.
Datação:
1890 d.C. - 1904 d.C.
Matéria:
Aço; madeira; latão (?) dourado; cordão de seda.
Técnica:
Metal fundido, soldado, repuxado, dourado, puncionado e cinzelado.
Dimensões (cm):
largura: 15,2; espessura: 2,6 (punho); comprimento: 90;
Descrição:
Alfange de traje militar composto por lâmina de aço, punho e bainha em latão (?) dourado, possuindo esta última duas talas em madeira no interior, para protecção da lâmina. A lâmina, de um só gume, é curva e lisa. O punho, encurvado na extremidade superior e ondulado na face interna, possui guardas maciças em forma de cruz com remates fusiformes. Sobre o fundo puncionado destacam-se, em cada uma das faces, três losangos levemente relevados, sendo a extremidade do punho reticulada. Lateralmente, desenvolvem-se motivos fitomórficos cinzelados. Nas guardas, a decoração resume-se a uma roseta incisa com a respectiva folhagem. As hastes inferiores encaixam directamente na bainha, profusamente ornamentada com dois motivos: enrolamentos vegetalistas delimitados por cercadura fitomórfica e reticulado largo. Sensivelmente a meio da bainha, uma cartela definida por aletas, concheados e duas palmetas, em cujo centro se inscreve um cabochão. A bainha possui ainda duas argolas móveis para suspensão do cordão carmesim, decoradas com cartela recortada e cinzelada.
Incorporação:
Transferência - Paço Real de Queluz. Bens da Coroa.
Origem / Historial:
O alfange árabe pertenceu ao Príncipe D. Luís Filipe. Desconhece-se o nome do ofertante, embora seja de admitir a hipótese de esta peça ter sido oferecida em 1904 pelo Coronel Ben Daoud, juntamente com a sela argelina nº invº A 134, e não pelo Sultão de Marrocos, em 1878, como afirmam certos autores. Os sabres ou alfanges árabes eram usados à esquerda, na horizontal, ou seja paralelamente à sela .Esta maneira de transportar a arma manteve-se até aos nossos dias e é denominada "à spahi" (termo que designa , genericamente, qualquer cavaleiro.)
 
     
     
   
     
     
     
 
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