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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 6818
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Marco miliário
Datação:
23 a.C. - 20 a.C. - Época Romana
Matéria:
Granito
Dimensões (cm):
altura: 200; largura: 50; espessura: 30;
Descrição:
Marco miliário executado sobre um bloco de granito de forma subprismática, com a face da inscrição aplanada. A inscrição, em sete linhas, apresenta-se desgastada, sendo por isso difícil a sua leitura total. Segundo Lambrino, o marco deve ter sido reutilizado como pavimento em época recente, o que poderia explicar o desgaste sofrido pela inscrição. Ainda segundo este autor, este miliário permite concluir que no ano 5/6 d.C. o Imperador Augusto traçou e fez construir uma via que partia de Emérita e atravessava o território situado entre o Tejo e o Douro, passando por Idanha-a-Velha, tratando-se não de uma via secundária, ou "vicinalis", mas de uma "via publica", ou seja, de uma via imperial, uma vez que foi construída sob os auspícios de Augusto. CX[X...]/I[MP]/CAESA[R]/DIVI F/AVGVSTVS/C[O]S XII[I]/IMP X[VI?] OU X[VII]. [Ab Emer?] i[ta?] / CX [X ad...?]. / Im[p(erator)] / Caes[r], / Divi f(ilius), / Augustus, / c[o]s. XII[I], / imp(erator) X[VI?] ou X[VII?]. (Seg. Lambrino, Scarlat, op. cit). Estudos mais recentes vem propor uma nova leitura para este monumento: (milia passuum) C[XX.(?)X] / IM[P(erator)] / CAESA[R] / DIVI F(ilius) / AVGVSTV[S] / C[o(n)S(ul)] XI (undecim) / IMP(erator) [VIII (octavo)]. Cento e (vinte e ...?) milhas (desde Mérida). O Imperador César Augusto, filho do Divino, cônsul pela décima primeira vez e pela oitava aclamado imperador. (segundo Curado, 2013)
Incorporação:
Doação - Serafim Martins Vasco por intermédio de Joaquim Manuel Correia
Proveniência:
Alfaiates. Sabugal
Origem / Historial:
Esta peça deu entrada no MNA em Julho de 1922, oferecida por Serafim Martins Vasco. Segundo o Epistolário de Leite de Vasconcelos, na correspondência trocada com Joaquim Manuel Correia consta a informação de que o marco estava no pátio de Domingos Gonçalves Baltazar, e que este a enviou para o Museu em 1922.
 
     
     
   
     
     
     
 
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