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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 6466
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Capitel jónico de coluna
Datação:
Época Romana
Matéria:
Calcário
Dimensões (cm):
altura: 22; diâmetro: 30;
Descrição:
Capitel jónico de coluna. Uma das características mais marcantes neste exemplar, corresponde ao facto de não apresentar ábaco. O equino e a parte superior das volutas terminam a peça superiormente, não apresentando esta, nem ábaco, nem filete ou colarinho que a ligasse ao elemento arquitectónico que se lhe sobrepunha. Em vez disso, a peça possui um plinto quadrangular, mais reentrante do que o diâmetro superior do equino, razão pela qual não seria visível. Tratar-se-á de uma forma de preensão que teria a sua resolução num elemento idêntico em negativo, no qual encaixaria. A face frontal apresenta-se decorada com um Kyma jónico de três semi-óvulos, apontados inferiormente e delimitados por grossas molduras de carácter rígido e geométrico, que devem o seu aspecto a uma relevação acentuada. O Kyma de três óvulos é a decoração mais comum dos capitéis jónicos, a qual se torna frequente a partir da júlio-cláudia, preterindo as frentes decoradas, quer com cinco óvulos, quer somente com um.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental
Proveniência:
Milreu
Origem / Historial:
Esta peça está descrita no livro de Entradas do Museu, entre as peças compreendidas entre os nº 6463 - 6470, com a seguinte informação:"Capitéis para Félix explicar. Arredores de Lisboa". Após consulta sistemática da documentação original de Estácio da Veiga, existente na biblioteca deste Museu, verificou-se existir uma fotografia do capitel contendo a informação deste ser proveniente de Milreu, e a seguinte legenda: "Capitel de calcareo branco, de forma circular, com volutas lateraes da ordem jonica(?), rematado n'um abaco muito saliente de superficie quadrada - nas escavções das thermas". As ruínas romanas de Milreu são conhecidas desde o séc. XVI através de André de Resende. Em 1877 Estácio da Veiga, no âmbito do levantamento da carta arqueológica do Algarve, efectuou as primeiras escavações arqueológicas naquele local com o apoio do dono do terreno o Sr. Manuel José de Sarrea Tavares Garfias e Torres, tendo recolhido um abundante, rico e diversificado espólio arqueológico que foi depositado no Museu do Algarve. Em 1894, este material deu entrada no Museu Etnológico Português. Durante as suas pesquisas ele escavou um balneário com 58 compartimentos, casas de habitação, oficinas industriais, arruamentos, canalizações, etc e já perto da Serra de Guelhim o cemitério da cidade. Para este investigador Milreu é então a sede da cidade de Ossonoba.
 
     
     
   
     
     
     
 
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