Origem / Historial:
Talvez tenha sido o molde inicial que serviu para a realização de uma série de pelo menos doze peças em terracota, entre 1938 e 1940.
Em Junho de 2001 após investigação do Museu da Guarda no Arquivo da Câmara Municipal da Guarda foi encontrada uma carta datada de 7 de Março de 1941, dirigida ao Dr. José de Almeida e assinada por Maria Eduarda Lapa. Foi através da intervenção desta última, Eduarda Lapa, que as esculturas de Canto da Maia e de Anjos Teixeira foram incorporadas no acervo do Museu. (Existe cópia da carta em cada um dos processos individuais).
"Canto da Maya, escultor português com aprendizagem parisiense, realizou duas estátuas de Sereia, diferentes na pose e na atitude. Uma deitada, em atitude de lascivo abandono, e executada quando o escultor residia ainda em França, foi apreciada pelo público lisboeta na 35ª Exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1938. A versão em gesso patinado, que serviu talvez de molde para uma série de peças em terracota, faz hoje parte do acervo do Museu da Guarda", in "A Arte e o Mar" Cristina Azevedo Tavares, Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1988.