Origem / Historial:
Por volta de 1878, Estácio da Veiga chegou à aldeia de Bensafrim, onde o Sr. Manuel José de Barros, Prior de S. Sebastião de Lagos, o informou da existência de vários objectos antigos encontrados no local, mais especificamente, duas inscrições "gravadas em lages toscas de grés vermelho, tiradas da sepultura da Fonte Velha (...)" (E.Veiga). Mediante estas informações, e a autorização do dono dos terrenos, o Sr. Joaquim da Glória, Estácio da Veiga mandou começar as explorações arqueológicas, em que se descobriram 17 sepulturas de planta rectangular, onde se verificou que os enterramentos foram feitos por inumação e exumação de ossos humanos não queimados. A acompanhar os corpos encontraram-se bastantes contas de vidros esmaltadas, objectos de metal e algumas cerâmicas de pasta grosseira. Estácio da Veiga constatou que as inscrições marcavam os topos de algumas sepulturas. Estas peças fizeram parte da colecção de Estácio da Veiga, posteriormente integradas nas colecções do Dr.º Leite de Vasconcelos.