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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Évora
N.º de Inventário:
ME 1737
Supercategoria:
Arte
Denominação:
Santíssima Trindade
Autores:
Mestre Pero
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal, (Évora?)
Oficina / Fabricante:
Mestre Pêro
Datação:
XIV d.C. - XV d.C.
Matéria:
Pedra de Ançã
Técnica:
Pedra esculpida e policromada
Dimensões (cm):
altura: 138; largura: 42; espessura: 33;
Descrição:
Imagem representando a Santíssima Trindade, com Deus pai, sentado, de cabelos compridos, nariz afilado, barba dividida ao meio sobre o queixo, em dois longos anéis. As vestes marcam os joelhos, em grandes pregas, e deixam entrever os dedos do pé direito. Com as mãos ergue o Cristo Crucificado, já morto, com o tronco e a cabeça fletidos para frente, as pernas voltadas para a esquerda e os pés sobrepostos. Na parte superior da cruz pousa a pomba do Espírito Santo. "Deus Pai sentado, segurando o crucifixo com o Filho morto e a pomba do espirito santo. A figura de Deus pai é algo rígida e solene, lembrando pela frontalidade e hieratismo, certas figurações de Cristo em Magestade dos timpanos românicos. Esta rigides é, no entanto, compensada pelo tratamento bastante livre dos panejamentos."(Arte Portuguesa,Vol. 4, p. 25)
Incorporação:
Transferência - Convento de São Domingos (Camara Municipal de Evora)
Proveniência:
Convento de São Domingos.
Origem / Historial:
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e a consequente demolição do Convento de São Domingos de Évora, esta imagem foi transferida para o Convento dos Remédios, pertencente a Camara Municipal de Evora, e deste último para o Museu de Évora. A iconografia da Santissima Trindade, com Deus Pai sentado no trono a sustentar o Cristo morto com a pomba do Espirito Santo é muito semelhante à triologia da Trindade difundida em Portugal na Idade Média. Porém, o alongamento das proporções, a frontalidade e a estaticidade da composição transmitem a memória do Cristo Pantocrator, dominante nos ciclos narrativos dos tímpanos e portais romanos. À sua figura aparentemente estática e insensível contrapõem-se a sua postura majestosa, cabeça alta e livre e a sensibilidade demonstrada pela posição das vestes. Em contraste com a figura rigida do Pai, o Filho tem o corpo levemente curvado, que representa a posição natural do corpo sacrificado e abandonado na hora da morte.
 
     
     
   
     
     
     
 
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