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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14127
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Vidros
Denominação:
Garrafa
Datação:
III d.C. - IV d.C. - Época Romana
Matéria:
Vidro
Dimensões (cm):
altura: 14,8; diâmetro: 9,3;
Descrição:
Garrafa de vidro, do tipo Isings 104. O reservatório é esférico, o gargalo é afunilado, o fundo é ligeiramente côncavo, o bordo é de arestas aparentemente polidas ao torno. O bojo apresenta decoração executada à roda por abrasão, composta por três medalhões circulares separados por elementos estilizados com braços curvilíneos. Cada um dos medalhões apresenta, no seu interior, a representação de um animal: urso, touro e javali. O primeiro virado à direita, os outros dois para a esquerda. Os contornos do urso e do javali são parcialmente desenhados por pequenas linhas oblíquas e os pêlos por linhas em ziguezague. O touro apresenta uma linha cruzada entre os chifres, tem uma coleira à volta do pescoço e três estrelas gravadas. Os olhos são representados por losangos atravessados por uma linha pelo diâmetro. (Segundo Alarcão, op.cit). Vidro verde com numerosas bolhas de ar, algumas impurezas negras e ligeiras estrias da soflagem.
Incorporação:
Transferência - Nesta data foram integrados todos os materiais da Colecção de Estácio da Veiga que faziam parte do Museu do Algarve.
Proveniência:
Campo da Trindade, Faro
Origem / Historial:
*Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; nº 19/2006; 18/07/2006* Campo da Trindade, Faro. Em 1878 Estácio da Veiga, no âmbito do levantamento da carta arqueológica do Algarve efectuou as primeiras escavações arqueológicas, onde recolheu numeroso espólio que foi depositado no Museu do Algarve. Em 1894 foi integrado no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903.

Bibliografia

ALARCÃO, Jorge - "Abraded and engraved late roman glass from Portugal", Journal of Glass Studies, volume XII. Nova Iorque: The Corning Museum of Glass, 1970, pág. 28 - 34

Vita Vitri - O VIDRO ANTIGO EM PORTUGAL, Catálogo da exposição. Lisboa: 2009, pág. 47, nº 8.18

ÁLVAREZ MARTÍNEZ, J.M.; CARVALHO, A.; FABIÃO, C. "Lusitania Romana. Origen de dos pueblos. Lusitânia Romana. Origem de dois povos". STVDIA LUSITANA, 9. Mérida, 2015, pág. 220

PEREIRA, Carlos (2014). As Necrópoles Romanas do Algarve - Acerca dos Espaços da Morte no Extremo Sul da Lusitânia. Dissertação de doutoramento. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa., pág. II, est. 145.4

CARVALHO, A.; ALVAREZ-MARTINEZ, J.M.; FABIÃO, C. (2015) - Catálogo da exposição Lusitânia Romana - Origem de dois Povos. Lisboa. INCM - MNA, pág. 208

 
     
     
   
     
     
     
 
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