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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Évora
N.º de Inventário:
ME 618
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Ceia da Sagrada Família
Autor:
Ayala, Josefa de, (Sevilha, 1630 - Óbidos, 1684)
Centro de Fabrico:
Óbidos
Datação:
1674 d.C.
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 98,8; largura: 87;
Descrição:
A pintura representa uma refeição da sagrada família. De pé, à esquerda, o Menino Jesus, vestido com uma túnica carmim e capa azul, abençoa a refeição. Ao centro, de mãos postas e a olhar para o seu Filho, a Virgem Maria, veste uma túnica vermelha e tem na cabeça um longo véu. S. José, sentado á direita, é representado de perfil. Tem as mãos postas em oração e veste uma túnica cinzenta e, caído sobre o colo, um manto amarelo. Sobre a mesa, redonda, coberta por uma toalha branca, espalham-se vitualhas simples: um pão, um prato de estanho com peixes, outro com dois rábanos e um terceiro com meio melão, uma faca, três singelas flores, um alto saleiro central e uma vela que ilumina "a la candela" toda a cena, deixando na escuridão o fundo, sobre o qual se recortam iluminadas as figuras.
Incorporação:
Transferência - da Biblioteca Pública de Évora
Origem / Historial:
O quadro pertenceu à colecção de pintura do Arcebispo de Évora D. Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas, sendo referido no inventário da sua pinacoteca elaborado por Cunha Rivara e Rafel de Lemos (Espanca, 1949). Também no inventário desta colecção feito após a morte de Cenáculo, em 1914, aparece referida esta pintura como o "Jantar da Sagrada Família, de Josefa de Óbidos", que estaria colocada na galeria de pintura deste prelado (Espanca 1955-56, p.250) A colecção Cenáculo deu origem à colecção da Biblioteca Pública de Évora, vindo a pintura referida no inventário que desta pinacoteca fez António Francisco Barata em 1890, com o número 50. A 1 de Março de 1915 a colecção da B.P.E. foi transferida para o Museu de Évora. Em Abril de 1961 a pintura foi cedida à Embaixada de Portugal no Brasil, de onde regressa em 1990. Sempre muito valorizada no contexto da obra de Josefa, Vitor Serrão, no catálogo da exposição de 1991, considera-a "uma das obras primas da pintura religiosa de Joseda de Ayala.
 
     
     
   
     
     
     
 
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